Resumo de domingo - 20 de novembro de 2022 

Resumo de domingo - 20 de novembro de 2022 

Resumo de domingo - 20 de novembro de 2022 Edição de Chico Bruno  

 

Manchetes 

 

Valor Econômico – Não circula hoje

 

FOLHA DE S.PAULO – Em duas décadas, queda no desequilíbrio racial é tímida

 

O GLOBO – Sonho do hexa

 

O ESTADO DE S.PAULO – Alta da inadimplência acende sinal amarelo em bancos e varejistas

 

CORREIO BRAZILIENSE – Consciência na pele e na alma

 

Destaques de primeiras páginas, fatos e bastidores mais importantes do dia

 

Melhora - O Brasil teve melhora na diversidade no ensino superior, mas precisaria ainda de 116 anos para pretos e pardos terem acesso às mesmas oportunidades do que brancos, aponta o Ifer (Índice Folha de Equilíbrio Racial). Em duas décadas, o de 2001 a 2021, o indicador geral (que varia de -1 para 1) melhorou 0,071 ponto, de 0,389 para 0,318. Quanto mais próximo de -1, maior a representação de brancos. Um hipotético equilíbrio se daria no zero. Das 27 unidades da Federação, 22 melhoraram, 4 pioraram (Ceará, Santa Catarina, São Paulo e Sergipe) e uma ficou estagnada (Espírito Santo). Das regiões, Norte e Centro-Oeste foram as que mais avançaram. Para Alysson Portella, um dos três pesquisadores que criaram o Ifer, "privilégios ligados a cor da pele e estrutura familiar economicamente saudável ajudam a explicar a queda tímida" na disparidade racial.    

 

Sonhar não faz mal - O Brasil foi a última seleção a desembarcar em Doha, na noite de ontem, e tem o objetivo também de ser a última a ir embora: mais precisamente depois de vencer a final, no dia 18 de dezembro. Se espera sair do Oriente Médio com o peso do troféu de campeão, o que não consegue desde 2002, o time de Tite vem com um leveza de uma geração de 16 estreantes em Copas que inspira confiança. A calorosa recepção dos torcedores no hotel deu o tom do otimismo no Mundial que vem sendo marcado pelo luxo e pelas polêmicas antes mesmo de seu início, hoje, no estádio Al-Bayt. 

 

Sinal de alerta - A inadimplência recorde, que atinge três em cada dez famílias nas capitais brasileiras, segundo o Fecomércio-SP, acendeu o sinal amarelo de bancos e empresas varejistas. Os resultados do terceiro trimestre foram prejudicados, em parte, pelos calotes. Com inflação alta, possibilidade de desaceleração da economia e taxa básica de juros de 13,75% ao ano, bancos estão mais cautelosos na aprovação de crédito. Instituições como Bradesco e Santander ampliaram as provisões para Devedores Duvidosos (PDD). O mesmo fizeram varejistas como Via e Magazine Luiza. Segundo a Serasa, os inadimplentes mais jovens puxam a fila de renegociação de débitos. 

 

Por um Brasil sem racismo - Hoje, Dia de Zumbi dos Palmares, o Correio, dá voz a um grupo ainda silenciado: as mulheres negras, em especial as que iniciaram a vida no trabalho doméstico — atividade desvalorizada, mal remunerada e na qual elas são maioria. Babá, mestre em história e ativista, Janaína Costa luta para sair da invisibilidade e ter sua mensagem — e de tantas outras — ouvida. 

 

Lula garante: PT não terá todos os espaços - Às vésperas de anunciar os integrantes de seu ministério, o preside eleito Luiz Inácio Lula da Silva mandou um recado, ontem, ao PT, durante encontro com movimentos sociais que atuam em Portugal. Segundo ele, o seu terceiro governo não será só do partido pelo qual se elegeu; será composto “por mais gente da sociedade, com mais gente de outros partidos e com mais gente que não tem partido”. Com esse discurso, ele tenta conter a pretensão de petistas, que vêm se digladiando nos bastidores por cargos e causando constrangimentos na equipe de transição. “Aprendemos a ganhar, e temos de saber que esse governo não pode ser só do Partidos dos Trabalhadores”, avisou. Lula — que teve encontros com o presidente de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa, e com o primeiro-ministro português, António Costa — aproveitou o discurso aos militantes no Instituto Universitário de Lisboa para reforçar o seu compromisso com a responsabilidade fiscal, numa clara sinalização de que quer paz com o mercado financeiro, que teme pelo desequilíbrio das contas públicas por causa da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que retira as despesas do Bolsa Família do teto de gastos. O compromisso com o ajuste fiscal foi feito com o ex-ministro da Educação Fernando Haddad — cotado para ser ministro da Fazenda — no palco.

 

Teste de força para Lula no Congresso - A semana que começa deve indicar mais sinais do poder de articulação do governo Lula. Qualquer avanço em relação à PEC do Bolsa Família dependerá da capacidade do presidente eleito e de seus aliados em consolidar os termos da proposta encaminhada ao Congresso. No momento, o texto prevê uma conta de R$ 200 bilhões fora do teto de gastos. Lula antecipou o debate, ao propor um falso dilema entre equilíbrio fiscal e política social. Rapidamente, porém, o vencedor das urnas calibrou o discurso e reiterou o compromisso com as contas públicas. As declarações do presidente eleito, no entanto, são apenas um dos fatores em jogo no Congresso. Integrantes do Centrão já mostraram as armas. Deixaram claro que não pretendem manter por tempo indeterminado a exceção fiscal ao Bolsa Família e — mais grave —ameaçaram incluir o Orçamento secreto em caráter impositivo no texto da PEC. É na Câmara e no Senado, pois, que se concentra a batalha. O governo de transição precisará dialogar, negociar, ceder. Esse encontro de forças políticas indicará até onde os anseios de Lula serão atendidos, bem como a habilidade dos aliados do do presidente eleito.

 

PL agora quer anular urnas - O presidente do PL, Valdemar Costa Neto (PL), voltou a questionar, ontem, o resultado das eleições e afirmou que a legenda pedirá ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) a revisão da apuração gerada a partir de urnas eletrônicas que entraram em funcionamento antes de 2020. A solicitação, que foi anunciada em um vídeo que circulou ontem nas redes sociais, deverá ser apresentada na terça-feira, embora o dirigente afirme que não contestará o resultado do pleito — cuja vitória foi de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O pedido tem por base uma auditoria do Instituto Voto Legal e sustenta que as urnas fabricadas antes de 2020 têm o mesmo número de patrimônio, o que, supostamente, impediria a verificação do funcionamento individual. “Pelo estudo que fizemos, têm várias urnas que não podem ser consideradas. É no Brasil inteiro, de 2020 para baixo. Todas elas têm o mesmo número, não tem como controlar. Temos a prova e vamos mostrar que essas urnas não podem ser consideradas. Vamos ver o que o TSE vai resolver”, diz Costa Neto no vídeo. O presidente do PL, porém, afirma que a legenda não pedirá por novas eleições, mas a recowntagem dos votos e investigação de possíveis irregularidades. “Nada de ter nova eleição, não vamos propor nada disso, não queremos tumultuar a vida do país. Mas têm umas urnas que têm que ser revistas e nós vamos propor para o Tribunal Superior Eleitoral até a próxima terça-feira”, afirma.

 

Brechas para Lula falar a eleitor de Bolsonaro - O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem "frestas" para romper o paredão de 58 milhões de eleitores de Jair Bolsonaro (PL) se quiser avançar com seu discurso de pacificação nacional, mas precisa calibrar suas falas e evitar generalizações, no entendimento de quem estuda o bolsonarismo. A avaliação de que há espaço para diálogo parte do pressuposto de que parte do eleitorado se aglutinou em torno do atual presidente por causa das circunstâncias da campanha, sem necessariamente pertencer à ala mais radical, simbolizada hoje pelos manifestantes que contestam o resultado das urnas. Para a cientista política Camila Rocha, uma das principais pesquisadoras da base bolsonarista, o grupo político do presidente derrotado foi hábil ao se apresentar como sinônimo de conservadorismo e se firmar como encarnação do antipetismo, sentimento decisivo para os rumos do pleito deste ano. O contingente de votos foi se ampliando com a adesão em peso do segmento evangélico e de fatias que votaram nele por fatores como assédio eleitoral —os casos de patrões coagindo funcionários explodiram na reta final— e outras formas de pressão praticadas em favor de Bolsonaro. Pesquisa do Datafolha na semana do segundo turno apontava 21% dos eleitores como bolsonaristas convictos. Na visão da cientista política Deysi Cioccari incorrer em generalizações que soem negativas ou até mesmo ofensivas é um erro grave na pretensa tentativa de Lula de buscar conciliação com o outro lado. Deysi diz que um caminho para o petista quebrar o gelo com o eleitorado bolsonarista é se aproximar dos governadores de oposição. 

 

Militares preferem Aldo, aceitam Jobim e rejeitam Lewandowski - Interlocutores dos comandantes militares afirmam que o ex-ministro Aldo Rebelo é quem tem maior simpatia hoje para assumir o Ministério da Defesa. Atualmente filiado ao PDT, o ex-comunista é tido como um nacionalista e profundo conhecedor da história do Brasil. Ele comandou a pasta entre 2015 e 2016 e deixou boa impressão entre os fardados. Outro ex-ministro, Nelson Jobim, que comandou a Defesa entre 2007 e 2011, não desperta o mesmo entusiasmo, mas não enfrenta objeções entre os oficiais. Teve gestão considerada correta. Já o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Ricardo Lewandowski, também cotado para o posto, tem sérias restrições entre militares de alta patente. Embora tenha tido uma gestão considerada positiva quando comandou o TSE (Tribunal Superior Eleitoral), é mal visto pela articulação que livrou a ex-presidente Dilma Rousseff (PT) de ter seus direitos políticos cassados quando sofreu o impeachment. Na avaliação dos oficiais, a medida o coloca entre os que agem fora das quatro linhas da Constituição, operando de acordo com a circunstância, o que o torna pouco confiável.

 

Lula pode anunciar ministros a partir da próxima semana - Interlocutores próximos do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmam que ele já deve anunciar os primeiros ministros de seu governo na próxima semana. Uma das possibilidades é anunciar o ministro da Fazenda e o responsável pela articulação política. Lula tem sido pressionado a esclarecer logo quem irá comandar a economia para evitar oscilações no mercado decorrentes dessa incerteza. Enquanto o vice-presidente eleito Geraldo Alckmin (PSB) reforça o compromisso com a austeridade fiscal, Lula sinaliza prioridade com gastos na área social. A previsão é que Lula retorne ao Brasil neste sábado (19) e permaneça em São Paulo. Ele é esperado em Brasília na próxima semana, provavelmente a partir de terça-feira (29), quando as primeiras indicações devem ser feitas.

 

Espero que possam voltar, diz Lula - Em discurso com representantes da comunidade brasileira em Portugal, o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou que irá trabalhar para possibilitar a volta de estudantes e trabalhadores que saíram do Brasil por falta de oportunidades. "Eu espero que vocês comecem a voltar para o Brasil orgulhosamente", disse o petista, relembrando o movimento de retorno de expatriados durante seus dois primeiros governos. Último compromisso da agenda de Lula em Lisboa, o encontro, na manhã deste sábado (19), reuniu cerca de 300 pessoas em um auditório do ISCTE (Instituto Universitário de Lisboa). Por motivos de segurança, os participantes foram selecionados e identificados previamente. Falando para um público apenas de apoiadores, o presidente eleito repetiu a mensagem de que irá tirar o Brasil do isolamento internacional provocado pelo governo de Jair Bolsonaro (PL).

 

BID pode eleger primeiro presidente brasileiro - A assembleia de governadores do BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento) se reúne neste domingo (20) para eleger o novo presidente da instituição, e há chances de que o brasileiro Ilan Goldfajn seja escolhido para assumir o cargo. Fundado há 63 anos, o BID é considerado o maior e mais antigo organismo financeiro multilateral do mundo e financia projetos de desenvolvimento econômico, social e institucional na América Latina e no Caribe. Tem 48 países membros e sede em Washington (EUA). Se eleito, Ilan Goldfajn será o primeiro brasileiro no comando da instituição. Presidente do Banco Central entre 2016 e 2019, indicado por Michel Temer (MDB), Goldfajn é hoje diretor de Hemisfério Ocidental do FMI (Fundo Monetário Internacional), cargo do qual se licenciou para disputar a eleição do BID. Ele concorre com outros quatro candidatos: a argentina Cecilia Todesca Bocco, secretária de Relações Econômicas Internacionais da chancelaria do país; o mexicano Gerardo Esquivel, um dos diretores do Banco Central do país; o chileno Nicolás Eyzaguirre, ex-ministro da Economia; e Gerard Johnson, de Trinidad e Tobago, ex-funcionário do BID.

 

Mulheres abraçam pautas de esquerda no Congresso - A bancada feminina da próxima legislatura tem maioria de centro-esquerda e apoio majoritário a cotas raciais, uso de maconha para fins medicinais e reserva de assentos para mulheres no Parlamento, mostra uma pesquisa. A ampliação do direito ao aborto, no entanto, é rejeitada. O número de mulheres que sairão destas eleições será maior do que há quatro anos e com tendência para o centro-esquerda. Levantamento feito pelo GLOBO revela que, longe da polarização que marcou a corrida presidencial mais intensa desde 1989, deputados e senadores da próxima legislatura se opõem à flexibilização do porte e porte de armas e apoiam cotas raciais. A maioria também é a favor do ensino de educação sexual nas escolas. As diferenças são mais acentuadas em questões delicadas, como o aborto, onde metade dos eleitos apoia a manutenção da legislação vigente, e o restante se divide igualmente entre a favor ou contra a legalização da a prática.

 

Metade das congressistas são de clãs políticos - Quase metade das mulheres que estarão no Congresso na próxima Legislatura tem parentes que já ocuparam cargos políticos, revela pesquisa do GLOBO. O grau de parentesco mais citado pelas deputadas e senadoras é o do marido: 47% delas são casadas com homens que estão ou estiveram na vida política. Em seguida, os parentes mais comuns são pai, citado por 25% delas, e irmão (8%). Os números indicam que, assim como os homens, a política costuma ser uma tradição familiar para as deputadas. Os dados reforçam que, embora ainda haja um crescimento lento da representatividade de gênero entre os parlamentares brasileiros, muitas mulheres só chegam ao parlamento nacional por meio do domínio político da família —que, apontam especialistas, também é um tônico entre os homens. A senadora Simone Tebet (MDB-MS), filha do ex-governador e ex-presidente do Senado Ramez Tebet, afirma que pertencer a uma família de políticos acaba sendo um incentivo para se envolver com a área, principalmente entre as mulheres. Ela conta que vive nesse ambiente desde os 5 anos de idade, o que a ajudou a aprender mais rápido e, consequentemente, a ter mais experiência. Muitas vezes, porém, a participação das mulheres na política está ligada a uma suposta “facilidade” pelo fato de já terem alguém da família que lhes abre as portas. A cientista política Débora Thomé, do Centro de Estudos de Política e Economia do Setor Público (Cepesp/FGV), ressalta, porém, que não se trata de uma questão de gênero: —existem o Barbalho, Sarney, Arraes, ACM, os Bush nos Estados Unidos. A política é um negócio de família, para mulheres e homens. Especialistas apontam que, para as mulheres, o maior desafio é distanciar sua atuação política da dos homens na família.

 

Castro abre canal com Lula em meio a crise com clã Bolsonaro - Cercado de aliados do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o governador do Rio, Cláudio Castro (PL), iniciou o diálogo com o próximo governo. Ele é esperado em Brasília na primeira semana de dezembro, quando deve se reunir com Lula, em meio à crise implodida com o bolsonarismo pelo comando do Sebrae fluminense. Na última semana, Castro e Lula já se falaram por telefone. No contato, o governador deixou claro que pretende caminhar alinhado ao PT, apesar de ser do mesmo partido de Bolsonaro. Questões econômicas como arrecadação de ICMS foram rapidamente debatidas, e Castro lembrou que, entre seus principais aliados, estão André Ceciliano, escalado por Lula para a transição de governo, o prefeito de Belford Roxo, Wagner dos Santos (União), o presidente Waguinho , que fez campanha pelo PT na Baixada, e seu chefe de gabinete, Rodrigo Abel. Na mesma semana em que Castro fez questão de abrir o canal de diálogo com Lula, outro movimento chamou a atenção: dos Estados Unidos, onde passa férias com a família, aproveitou que a bancada bolsonarista  estava reunida no Palácio Guanabara na última quinta-feira, e fez uma videochamada. Aos presentes, ele definiu a interferência do senador Flávio Bolsonaro no processo de escolha do novo diretor-superintendente do Sebrae como um “papelão do seu patrão”, segundo alguns dos presentes. Flávio e o ministro da Economia, Paulo Guedes, teriam interferido para que Antônio Alvarenga Neto fosse reeleito para o cargo, quebrando um acordo alinhado por Castro antes da viagem, segundo o qual o Escolhido para o cargo seria o deputado federal Vinícius Farah (União).

 

Agenda de ministros desacelera junto com a de Bolsonaro - Não foram só as atividades de Jair Bolsonaro que entraram em ponto morto após a derrota no 2º turno. Os sinais de marasmo se refletem nas agendas de alguns dos seus ministros. Chefe da Justiça, Anderson Torres registrou só quatro compromissos oficiais neste mês – um deles foi um encontro com a Associação Brasileira de Juristas Conservadores, entidade bolsonarista criada para fazer o que chama de “guerra cultural”. Como comparação, nos mesmos dias de novembro de 2021, ele teve 21 compromissos, inclusive a participação na COP-26, na Escócia. Outro que desacelerou foi Fábio Faria, das Comunicações, que registrou só dois compromissos desde a derrota de Bolsonaro – no mesmo período de 2021, ele teve 29 agendas.  Jair Bolsonaro teve problemas de saúde nos últimos dias, o que segundo aliados o afastaram do trabalho. Primeiro uma lesão na perna, segundo o vice-presidente Hamilton Mourão. Na quinta (17), ele foi internado com dores abdominais. Até Paulo Guedes, o requisitado ministro da Economia, reduziu o número de afazeres de 32 (em 2021) para 19 neste ano. No último dia 16, a única tarefa de sua agenda foi um almoço em homenagem aos Emirados Árabes Unidos. Dias antes, fez “uma visita de cortesia” ao ministro da Defesa. A divulgação das agendas é obrigação legal. O Ministério das Comunicações informou que Faria “vem realizando um balanço de toda a gestão” e justificou que um decreto dispensou o registro de despachos internos da agenda oficial. A Economia mencionou ainda ponto facultativo em 14 de novembro.

 

PT esboça alocação de recursos -  O PT já tem um esboço sobre como pretende gastar os R$ 105 bilhões abertos no Orçamento de 2023 com a PEC da Transição. A principal área atendida deverá ser a saúde, com R$ 23 bilhões a serem usados na recomposição do piso constitucional de 15% da receita corrente líquida para o setor.  Além disso, há a previsão de aplicar R$ 1,5 bi na recomposição da merenda escolar, R$ 10 bi na ciência e tecnologia, R$ 20 bi em infraestrutura, R$ 15 bi em moradia e o restante em universidades e institutos federais e na cultura.

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