Lara Resende, Guilherme Mello e Pérsio Arida foram convidados para a transição

Lara Resende, Guilherme Mello e Pérsio Arida foram convidados para a transição

Lara Resende, Guilherme Mello e Pérsio Arida foram convidados para a transição

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Pérsio Arida, Guilherme Mello e Lara Resende (Fotomontagem HP)

Resende, que vem fazendo críticas a alguns dogmas neoliberais, e Arida foram criadores do Plano Real. Mello é professor de Economia da Unicamp e é ligado ao PT

Os economistas André Lara Resende, Guilherme Mello e Pérsio Arida foram convidados para integrarem o grupo de transição econômica de governo Lula. Resende, que vem fazendo críticas a alguns dogmas neoliberais, e Arida foram criadores do Plano Real. Mello é ligado ao PT e é professor de Economia da Unicamp.

Nas eleições de 2018, Lara Resende assessorou a campanha da então candidata Marina Silva (Rede). Persio Arida foi presidente do Banco Central (BC) no governo de Fernando Henrique Cardoso. Além disso, foi coordenador econômico do programa econômico de Alckmin em 2018. O convite foi feito por Geraldo Alckmin.

Lara Resende e Mello confirmaram o convite e disseram que pretendem aceitar. Arida ainda é dúvida, mas é a expectativa na equipe de transição é grande para que ele aceite o convite. A decisão sobre os cerca de 50 nomes que integram a transição será tomada na segunda-feira por Lula e Alckmin

 

Economistas historicamente ligados ao PSDB, como Pedro Malan, Armínio Fraga, Lara Resende, Edmar Bacha e Pérsio Arida, declaram voto em Lula e fizeram campanha ativa no segundo turno. Eles argumentaram que faziam uma defesa da democracia e de repúdio das políticas de Jair Bolsonaro.

A equipe de transição está estudando a melhor maneira de garantir os recursos para o auxílio de R$ 600 e para o aumento do salário mínimo. A proposta orçamentária enviada por Bolsonaro ao Congresso Nacional não prevê os recursos para esses gastos.

Será feita uma consulta ao TCU sobre a segurança jurídica de se pagar do Auxílio de R$ 600 via crédito extraordinário. Outra possibilidade é pagar o benefício com recursos já previstos no Orçamento, que depois seriam suplementados com a aprovação da PEC.

O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) tem participado dessas discussões com consultores do Senado. Em entrevista à GloboNews no sábado (5), o senador disse estar cada vez mais convencido de que uma PEC não seria necessária. “Nós estamos convencidos de que podemos resolver com Medida Provisória e com suplementação na lei orçamentária boa parte dessas demandas e, no curso do ano que vem, resolver e dar encaminhamento às demandas seguintes”, disse Randolfe