Nova manobra: grupo de senadores vai se opor à certificação da vitória de Biden

Um grupo de senadores republicanos liderados pelo veterano Ted Cruz disse neste sábado (2) que não votará para certificar a vitória de Joe Biden na reunião do Congresso, que acontecerá na próxima quarta-feira (6).

Nova manobra: grupo de senadores vai se opor à certificação da vitória de Biden

Nova manobra: grupo de senadores vai se opor à certificação da vitória de Biden

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© AP Photo / Alex Brandon

AMÉRICAS

Sputnik – Um grupo de senadores republicanos liderados pelo veterano Ted Cruz disse neste sábado (2) que não votará para certificar a vitória de Joe Biden na reunião do Congresso, que acontecerá na próxima quarta-feira (6).

A iniciativa vai de encontro a decisões de dezenas de tribunais e às conclusões de vários estados norte-americanos de que não houve problemas na votação e na contagem dos votos durante as eleições presidenciais nos Estados Unidos.

Os 11 senadores – Cruz e seis outros atuais senadores, além de outros quatro senadores eleitos – assinaram uma declaração, que afirma que “as alegações de fraude e irregularidades na eleição de 2020 excedem às de qualquer outra em nossas vidas”, conforme informa a AFP.

A sessão da próxima quarta-feira (6) normalmente funcionaria apenas como uma formalização da vitória do candidato vencedor. O grupo liderado por Cruz, no entanto, afirmou que vai exigir a criação de uma comissão especial para conduzir uma “auditoria de emergência de dez dias” sobre os resultados das eleições.

Senador Ted Cruz

© REUTERS / YURI GRIPAS

Ted Cruz

Em 14 de dezembro, Joe Biden, o candidato democrata à presidência dos EUA, recebeu 306 votos do Colégio Eleitoral, sendo exigido um mínimo de 230 para vencer a corrida presidencial. No entanto, o candidato republicano à reeleição, Donald Trump, afirma repetidamente que Biden perdeu “por uma ampla margem em todos os seis estados-chave”, que as eleições foram uma “fraude” e que os resultados foram manipulados.

A equipe do republicano tentou uma série de recursos e manobras para tentar mudar o curso da votação. Na mais recente delas, na última quinta-feira (31), Trump solicitou à Suprema Corte dos EUA que anulasse a vitória do presidente eleito Joe Biden no estado de Wisconsin.