“Estão criando um falso mártir. Não é exagero. Não havia nenhum motivo para a facção criminosa matar o Moro”, disse o jornalista

“Estão criando um falso mártir. Não é exagero. Não havia nenhum motivo para a facção criminosa matar o Moro”, disse o jornalista

“Estão criando um falso mártir. Não é exagero. Não havia nenhum motivo para a facção criminosa matar o Moro”, disse o jornalista

Joaquim de Carvalho e Sergio Moro (Foto: Brasil 247 | Marcos Oliveira/Agência Senado)

“Estão criando um falso mártir. Não é exagero. Não havia nenhum motivo para a facção criminosa matar o Moro”, disse o jornalista

247 – O jornalista Joaquim de Carvalho afirmou, em participação na TV 247 desta quinta-feira (23), que a grande imprensa quer fazer do senador e ex-juiz suspeito Sergio Moro (União Brasil-PR) um “mártir” em função de estar nos planos de uma facção criminosa, o PCC, que visava sequestrar e assassinar autoridades e servidores públicos.

“Depois da imprensa criar o falso herói vão criar o falso mártir. Estão criando um falso mártir. Não é exagero. Não havia nenhum motivo para a facção criminosa matar o Moro. Motivo não havia. Não foi ele o responsável pela decisão [que transferiu líderes de fações crimonosas para presídios federais]e o próprio Moro quando era corregedor dos presídios em Catanduvas, 2007. Catanduvas foi o primeiro presídio federal construído no governo Lula, de segurança máxima. O repórter José Maschio, da Folha de São Paulo, fez uma matéria sobre o caos que havia em Catanduvas sob a corregedoria do Moro. Havia regalias dos presos”, disse.

Ainda segundo ele, “o Moro não foi inimigo de facção criminosa quando corregedor e nem foi quando foi ministro da Justiça. Quem efetivamente enfrentou a facção criminosa foi o promotor Lincoln Gakiya, que é promotor de Presidente Prudente. Ele pediu a transferência do Marcola [líder da facção criminosa PCC] para um presídio federal e o Moro apenas cumpriu”.

“Ele não é mártir. Não houve efetivamente uma ação contra ele. O que tem são imagens que podem ser, por exemplo, mostraram uma parede que poderia ser um cativeiro lá em São José dos Pinhais, quebrando, e aquilo parece muito mais um depósito de armas. Então, estão criando cenas, imagens, para mostrar de novo ‘olha este é o falso mártir’”, completou.