Manchetes dos jornais de domingo – 18/05/2025

Edição Chico Bruno
Manchetes dos jornais de domingo – 18/05/2025
CORREIO BRAZILIENSE – México, Chile e Uruguai suspendem compra de frango
O ESTADO DE S. PAULO – ‘Contas dark’ nas redes atraem milhões e faturam com golpes
FOLHA DE S. PAULO – Dados de assassinatos em São Paulo revelam alta de feminicídios e linchamento
O GLOBO – ‘Tempestade perfeita’ faz inflação do celular bater 88% em um ano
Valor Econômico – Não circula hoje
Destaques de primeiras páginas e fatos mais importantes do dia
Perrengue nos aviários - O setor avícola brasileiro sofreu novo revés com a decisão de mais países cancelarem importações. Na última sexta-feira, China, União Europeia e Argentina haviam interrompido a compra de aves brasileiras. As exportações para essas regiões somaram em abril mais de US$ 190 milhões. O Ministério da Agricultura e Pecuária informou que todas as medidas de contenção e erradicação foram acionadas para eliminar o foco da doença, como abertura de valas para enterrar imediatamente as aves abatidas que foram afetadas na cidade de Montenegro (RS). Em Minas Gerais, o governo anunciou o descarte de 450 toneladas de ovos vindos do Sul do país.
Abram os olhos - Vídeos curtos com dicas de saúde ou de emagrecimento rápido chamam a atenção nos feeds das redes sociais com promessas milagrosas. Mas por trás desses conteúdos pode haver uma estratégia para ganhar dinheiro. O Estadão Verifica identificou 69 “contas dark” que somam 42 milhões de seguidores e monetizam com desinformação de saúde e golpes financeiros no Instagram. As “contas dark” são páginas em que nenhum criador de conteúdo aparece. A criação de perfis como esse é ensinada em tutoriais no YouTube no Tiktok, que prometem uma renda extra de até R$ 10 mil por mês. Basta fazer publicações sobre assuntos que estão em alta, seja com postagens geradas com uso de inteligência artificial ou com vídeos baixados da internet. O Estadão Verifica identificou dezenas de contas anônimas que agem em rede, compartilhando conteúdos semelhantes ou iguais diariamente. Os perfis têm até nomes parecidos. Muitos usam nomes de mulheres, como @ana.dicas.saudaveis, @helena.dicas.saudaveis e @aurora.dicas.saudaveis. As fotos desses perfis são geradas por inteligência artificial.
Barbárie nacional - Na direção contrária do Estado de São Paulo, a capital teve aumento de 8% nos assassinatos, dez casos a mais que no ano anterior. A zona leste é a região com mais homicídios no primeiro trimestre na cidade: 44. Na sequência estão as zonas sul (40), norte (25), centro (18) e oeste (5). A maioria das vítimas é do sexo masculino, de cor parda e com idade mediana de 37 anos. Mas chamam a atenção os 17 feminicídios, maior número da série histórica que teve início em abril de 2015, após a aprovação da lei que qualificou o assassinato contra mulheres por motivação de gênero. Procurada pela reportagem, a SSP afirmou que "acompanha de perto as variações dos indicadores criminais e mantém investimentos contínuos em tecnologia e inteligência para reduzi-los em São Paulo, principalmente os crimes contra a vida –prioridade da gestão." Sobre os feminicídios, disse que "implantou o movimento SP Por Todas para fortalecer a rede de proteção a mulheres no estado". A secretaria afirmou que oferece "a maior rede de Delegacias de Defesa da Mulher do país", com 141 unidades, 162 salas de defesa à mulher em plantões policiais e a Cabine Lilás, que dá atendimento especializado às vítimas 24 horas.
Carestia eletrônica - Item de primeiríssima necessidade atualmente, o celular ficou muito mais caro no último ano no Brasil. A evolução tecnológica, com smartphones adaptados para a rede 5G e com recursos de inteligência artificial (IA), os altos patamares do dólar e dos juros e, mais recentemente a guerra comercial de Donald Trump resultaram em uma inflação de 88% na comparação com o primeiro trimestre de 2024, período em que o preço médio pulou de R$ 1.361 para R$ 2.557. A consequência é uma queda de quase 10% nas vendas dos últimos doze meses. Os fabricantes já iniciaram a reação: a Samsung colocou o aparelho 5G mais barato de seu catálogo (a R$ 899) no mercado em abril, enquanto a Apple, em um movimento inédito, vai iniciar a produção de um lançamento no Brasil. Uma versão mais barata de sua linha principal, o iPhone 16e deve custar R$ 2.000 a menos que o aparelho normal. A concorrência tende a aumentar com o forte investimento de marcas chinesas, que vêm construindo fábricas e fazendo parcerias com varejistas no país.
Gusttavo Lima e Safadão, próximos nomes da CPI - Após Virgínia Fonseca e Rico Melquiades, a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das Apostas Esportivas quer ouvir os cantores sertanejos Gusttavo Lima, conhecido como Embaixador, e Wesley Safadão. A intenção da comissão é apurar a participação dos grandes nomes da música nacional em campanhas publicitárias de casas de apostas e compreender os possíveis impactos dessas ações sobre o público — especialmente os mais vulneráveis. Além dos cantores, outros famosos estão na mira da CPI para serem ouvidos na condição de investigados ou testemunhas. Entre eles, a cantora Jojo Todynho, a influenciadora Gkay, o humorista Tirulipa, o influenciador Jon Vlogs, o empresário Kaká Diniz, a influenciadora Pâmela Drudi e a advogada Adélia Soares. Com a presença de tantos famosos, a CPI também passa a lidar com um desafio adicional: evitar que as sessões se transformem em espetáculos de tietagem, como ocorreu com Virgínia Fonseca na semana passada. Durante a participação da influenciadora, o ambiente informal, com selfies, elogios e até recados para familiares, repercutiu negativamente nas redes sociais.
Prorrogação em pauta - A CPI das Bets tem até a primeira quinzena de junho para exercer as atividades, após uma prorrogação de 45 dias concedida pelo presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP). Para reverter a situação, a senadora Soraya Thronicke (Podemos-MS) pretende acionar o Supremo Tribunal Federal (STF) e garantir um prazo maior de funcionamento da Comissão Parlamentar de Inquérito. No entanto, essa hipótese é cogitada somente caso Alcolumbre não leia um requerimento de prorrogação solicitado pela comissão e que já tem 29 assinaturas — duas acima do número necessário.
Segurança pública - As autoridades bolivianas decidem, hoje, o que será feito com o líder do Primeiro Comando da Capital (PCC), Marcos Roberto de Almeida, o “Tuta’, detido em Santa Cruz de la Sierra, na Bolívia. “Está prevista uma audiência com autoridades judiciárias da Bolívia. E a nossa expectativa é que tenhamos alguma resposta desse processo. Independentemente disso, as nossas equipes já estão prontas para sair de Brasília”, comentou o diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Passos. Conforme a PF, é possível que a Bolívia decida pela expulsão ou pela extradição do brasileiro. Os procedimentos são distintos e, por isso, a Polícia Federal não sabe ao certo em que dia o criminoso chegará ao Brasil. A expulsão é uma medida administrativa tomada unilateralmente pelo país estrangeiro, quando considera a permanência de um visitante indesejável ou ilegal. Nesse caso, não é necessário um processo judicial formal, e a entrega ao país de origem pode ocorrer de maneira mais rápida, desde que haja garantias de que o detento será devidamente processado ou continuará a cumprir pena.
Quando o eleitor pede…- Após o escândalo do INSS, não teve um político que não tenha sido cobrado pelos eleitores. Seja nos restaurantes, seja em eventos, muitos ouviram cobranças de leis mais duras, a fim de ampliar os controles sobre as aposentadorias. Por isso, a prioridade na Câmara na semana que vem será de projetos relacionados ao tema. O contribuinte agradece.
Reze para Santo Antônio - O melhor dos mundos para os políticos hoje, em especial, os do Nordeste, seria o ressarcimento das vítimas do golpe do INSS antes das festas juninas. Mas alguns já andaram consultando o governo e ouviram que há dificuldades em atender a esse calendário de junho.
Remédio ineficaz - Vai longe o tempo em que nomear um ministro ou um cargo de segundo escalão resolvia o problema dos governos no Parlamento. Hoje, o sujeito emplaca o ministro e continua tocando a vida, sem o menor constrangimento. Essa avaliação está disseminada no governo. Por isso, Lula não colocou outros partidos no Planalto.
Vai demorar - Ainda que o Brasil tenha expertise no controle sanitário para resolver rapidamente a gripe aviária e controlar a proliferação do vírus, os procedimentos burocráticos para a retomar as exportações levam de dois a três meses depois de comprovadas as condições sanitárias satisfatórias. Por isso, o cálculo de algumas autoridades é o de que lá o fluxo comercial só voltará ao normal em setembro.
Lição de Eduardo... - Quando era deputado federal, em 2005, Eduardo Campos foi chamado a prestar depoimento a favor de José Dirceu no Conselho de Ética da Câmara. Não gostou muito. A amigos, fez o seguinte comentário. “Quem está lá no interior de Pernambuco não distingue muito testemunha de acusado. Vai logo dizendo, ‘olha o Eduardo lá na CPI. Alguma coisa ele fez”.
..Muito atuais - Guardadas as devidas proporções é o que arrisca acontecer com muitos que serão chamados à CPMI do INSS, cujo primeiro embate, depois de indicado o relator e o presidente, será a escolha dos depoentes.
O que os empresários querem - A Associação Brasileira de Comunicação Empresarial (Aberje) divulgou o levantamento “Comunicação e Engajamento Empresarial na COP30” que ouviu 104 organizações para entender o engajamento corporativo com a agenda climática. A pesquisa revela que 93% das companhias já tratam sustentabilidade como uma prioridade estratégica e 83% pretendem participar da COP30 em Belém. O estudo ouviu empresas privadas nacionais (31%) e multinacionais (49%), em que quase metade representa 32 setores da economia, como Energia/Bioenergia (15%), Agropecuário (7%) e Tecnologia da Informação (6%).
O que esperam - De acordo com o estudo, 90% acreditam que o Brasil terá papel relevante no evento e seus desejos são: maior compromisso de países e empresas com a agenda climática (47%); efetivação de negociações e projetos (39%); estabelecimento de acordos alinhados com os interesses dos setores produtivos (37%); e metas mais ambiciosas para enfrentar a crise climática (34%).
Consignados na mira - Um segmento dos oposicionistas quer aproveitar a CPMI do INSS para investigar o que está acontecendo com os empréstimos consignados Brasil afora. Embora não seja da mesma forma, em que o aposentado era descontado sem ter conhecimento, chegaram aos senadores relatos de intermediação desses empréstimos junto a aposentados e pensionistas. Isso sem contar o fato de muitos contribuintes do INSS receberem ligações de instituições financeiras oferecendo empréstimos antes de receber a aposentadoria. Tem muita gente no Congresso achando que já passou da hora de dar um basta nisso também. Os senadores já começaram a definir os integrantes da CPMI do INSS. No Progressistas, liderado pela senadora Tereza Cristina (PP-MS), o nome que está no topo para integrar a comissão como titular é o do senador Esperidião Amin (SC), combativo e estudioso de todos os temas que se envolve. Não será tão fácil para o governo controlar o colegiado.
Diminuir eles não querem - Assembleias Legislativas pelo país se movimentam com a possibilidade de ser aprovado projeto de lei que aumenta a quantidade de deputados federais de 513 para 531 a partir da eleição de 2026. O projeto também criaria, de acordo com a proporcionalidade, vagas para deputados estaduais em Amazonas (6), Ceará (1), Goiás (1), Minas Gerais (1), Mato Grosso (6), Pará (4), Paraná (1), Rio Grande do Norte (6) e Santa Catarina (4) a partir de 2026. Ao menos dois Parlamentos estaduais já planejam o aumento. No Amazonas, o presidente da Assembleia, Roberto Cidade (União), defende a proposta desde a divulgação do último Censo, em 2023 —a população do estado foi de 3.483.985 em 2010 para 3.941.175. Na Assembleia de Goiás (Alego), o presidente Bruno Peixoto (União) é favorável ao novo assento, e a Casa estima gastos de, no mínimo, R$ 913 mil ao ano com mais um deputado. Duas Assembleias estaduais —as de Minas Gerais e Santa Catarina— disseram aguardar a tramitação da proposta no Congresso e, por ora, não quiseram se manifestar. Já o presidente da Assembleia do Paraná, Alexandre Curi (PSD), se diz contrário à ampliação. Seu colega Max Russi (PSB), presidente da Assembleia do Mato Grosso, diz que não vislumbra a necessidade de seis novos deputados. No entanto, diz que "garantirá a estrutura necessária para o cumprimento da lei". O Painel não conseguiu contato com as presidências das Assembleias de Ceará, Pará e Rio Grande do Norte.
Decisão estranha, no mínimo - O TCE (Tribunal de Contas do Estado) de São Paulo retirou a recomendação que havia feito para que a gestão Tarcísio de Freitas (Republicando) não homologasse uma licitação de R$ R$ 60,8 milhões vencida pela empresa G&G Brasil Foods, em março deste ano, para compra de carne suína para merenda escolar. A decisão do conselheiro substituto-auditor Antonio Carlos dos Santos, assinada no dia 6 de maio, considerou o argumento feito pelo governo de que a empresa é tida como inidônea apenas no estado onde foi apenada em janeiro deste ano, no caso o Rio Grande do Sul.
Bolsonaro demonstra resistência em indicar Tarcísio - Jair Bolsonaro (PL) tem demonstrado a aliados resistência em indicar o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), como sucessor ao Palácio do Planalto em 2026. Uma ala de aliados do ex-presidente tem reforçado críticas ao governador e, segundo interlocutores dos dois lados, isso tem contaminado Bolsonaro. Há uma irritação com movimentos para tentar emplacar o nome de Tarcísio para a corrida presidencial ou mesmo com a discussão sobre uma candidatura de direita agora. O ex-presidente se queixou a aliados de que seu ex-ministro não estaria demonstrando solidariedade o suficiente, segundo esses relatos. Também apontam que as pontes que o governador tem com o STF (Supremo Tribunal Federal) não se traduzem em alívio para o seu grupo político. Nesse cenário, Bolsonaro tem sinalizado preferência por indicar alguém do seu clã. A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro é hoje a mais citada —ainda que uma parte de seus aliados veja com desconfiança esse cenário. O seu filho Eduardo (PL), ainda nos EUA, também é apontado como possível sucessor.
Campo minado - Com a base desarticulada, o Palácio do Planalto vem sendo prejudicado até mesmo por disputas paralelas entre os aliados. Dois grandes expoentes do centro, PSD e União Brasil, travam uma disputa que inclui a luta por espaços no governo e pela definição de candidatos para 2026. Ciente das dificuldades e preocupado com a recente ruptura com o PDT, o governo planeja pelo menos privilegiar o partido de Gilberto Kassab (PSD). A ideia é evitar um cenário ainda pior. No mês passado, em mais um revés, a bancada da União na Câmara chegou a vetar a indicação do líder Pedro Lucas (MA) para o Ministério das Comunicações. A equação, no entanto, não é simples, principalmente por causa da mudança na correlação de forças no Legislativo. Além do fortalecimento da oposição, a formação da Federação do PP com o partido do presidente do Congresso, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), deixa os auxiliares de Luiz Inácio Lula da Silva receosos de dar mais um passo na reforma ministerial, hoje estacionada.
Linha direta - Lula aposta em uma nova estratégia de articulação política, buscando relação direta com Davi Alcolumbre e Hugo Motta para aprovar pautas no Congresso. Gleisi Hoffmann fica encarregada de dialogar com líderes partidários. O Planalto busca aprovar a isenção do IR para quem ganha até R$ 5 mil e a PEC da Segurança Pública. Há insatisfação no Centrão pela falta de reforma ministerial e diálogo mais amplo.
Quem é a mais bolsonarista - Em Santa Catarina, a campanha de 2026 a governador se desenha com os dois principais candidatos tentando provar ao eleitor qual deles é o mais bolsonarista. Jorginho Mello (PL) deve disputar a reeleição e aparece como favorito nas pesquisas, seguido do prefeito de Chapecó, João Rodrigues (PSD). No partido de Jair Bolsonaro, existe uma oferta na mesa para que o prefeito saia da disputa e conte com o apoio do ex-presidente para uma das duas vagas ao Senado. Mas o grupo político mais próximo de Mello prefere o prefeito de Florianópolis, Topázio Neto (PSD). Dentro desse xadrez, e para embaralhar ainda mais o jogo à direita, Bolsonaro aposta em duas deputadas federais bolsonaristas: Júlia Zanatta e Caroline de Toni, ambas do PL. As duas deputadas adotam como bandeiras as pautas armamentista, de costumes e “antifeminista”. Para Bolsonaro, Zanatta e Caroline de Toni seriam os dois melhores nomes ao Senado, em uma chapa puro-sangue. — Aqui em Santa Catarina, se colocar as duas, leva. E o Jorginho ganharia com chapa pura, como em 2022. A única aliança que o povo quer é a que vai retomar o equilíbrio dos Poderes e colocar um freio no STF — defende Zanatta.
Documentário gera embate entre Leite e PT - A decisão da Secretaria de Comunicação do Rio Grande do Sul de produzir um documentário sobre as enchentes que afetaram o estado no ano passado gerou novos atritos entre o governador Eduardo Leite (PSD) e o PT. Conforme antecipado pela colunista do GLOBO Bela Megale, o partido entrou em ação, alegando que Leite estaria usando recursos da reconstrução para fins de autopromoção, com possíveis interesses nas eleições de 2026.Ex-ministro da Secretaria Extraordinária da Presidência da República de apoio à reconstrução do Rio Grande do Sul, o deputado federal Paulo Pimenta (PT) também acionou o Ministério Público. Pimenta chamou a iniciativa de "escândalo".
Crise no INSS recoloca corrupção sob holofotes - O escândalo de fraudes no INSS reacendeu o tema da corrupção no Brasil, afetando a popularidade do governo Lula. A corrupção, antes adormecida nas pesquisas, volta a ser explorada pela oposição, que busca instaurar uma CPI. Mensagens críticas sobre o caso superam em 2,6 vezes as sobre a crise do Pix. Mesmo iniciadas no governo anterior, as irregularidades no INSS impactam negativamente a percepção pública da atual gestão.
Folgas e férias de juiz podem chegar a 202 dias - Uma nova resolução do Conselho de Justiça Federal permite que magistrados federais possam somar até 202 dias de folga, incluindo 60 dias de férias anuais. Juízes podem ganhar até 8 dias extras de descanso por mês ao trabalhar em projetos fora de sua jurisdição. As folgas não usadas podem ser convertidas em remuneração, ultrapassando o teto constitucional, sem incidência de IR gerando críticas sobre a finalidade desse benefício.