Somos 8 bilhões de pessoas neste mundo; seremos 9 bilhões em 2037

Somos 8 bilhões de pessoas neste mundo; seremos 9 bilhões em 2037

Somos 8 bilhões de pessoas neste mundo; seremos 9 bilhões em 2037

População global levou 12 anos para crescer de 7 para 8 bilhões, e deverá chegar aos 9 bilhões em 15 anos

Redação[email protected]

 

De acordo com as Nações Unidas chegamos hoje, 15 de novembro, a uma população mundial de 8 bilhões.

Segundo o secretário-geral da ONU, António Guterres, alcançar este marco é uma prova de avanços científicos e melhorias em nutrição, saúde pública e saneamento.

Mas Guterres adverte que, à medida em que a população aumente, tanto mais está se dividindo.

O secretário-geral alerta para a existência de bilhões de pessoas em dificuldades, centenas de milhões enfrentando a fome e milhares fugindo de casa em busca de ajuda, fora os que enfrentam questões como ‘dívidas, dificuldades, guerras e desastres climáticos’.

É preciso superar a lacuna entre os que têm e os que não têm recursos, caso contrário o mundo precisa se preparar para ser um lugar ‘cheio de tensões e desconfiança, crise e conflito’, alerta ele.

A população global levou 12 anos para crescer de sete para oito bilhões, e deverá chegar aos nove bilhões em 15 anos, em 2037, diz a ONU.

O Fundo de População das Nações Unidas, Unfpa, tem a campanha #8BillionStrong com compartilhamento de oito tendências para um mundo com oito bilhões de pessoas.

As medidas envolvem a desaceleração do crescimento, menos filhos, vidas mais longas, pessoas em movimento, populações envelhecidas, mulheres sobrevivendo aos homens, duas pandemias e centros de mudança.

Distribuição geográfica da população global

A ONU pontuou que as regiões crescem em ritmos diferentes e isso faz com que a mude a distribuição geográfica da população global.

A partir deste ano, mais da metade da população mundial viverá na Ásia, com a Índia e a China representando a maior parte dos habitantes no leste e sudeste da Ásia, onde se concentram 2,3 bilhões de pessoas.

Como os países com os mais altos níveis de fecundidade tendem a ter a menor renda per capita, o crescimento da população global se concentrou nos países mais pobres do mundo.

O aumento populacional amplia o impacto ambiental do desenvolvimento econômico, com o aumento da renda per capita impulsionando a produção e o consumo insustentáveis. O ritmo de crescimento mais lento ao longo de décadas pode ajudar a mitigar os danos ambientais na segunda metade do século atual.

Com informações da ONU