Resumo de domingo, 24 de julho de 2022 

Manchetes e resumo dos jornais de domingo

Resumo de domingo, 24 de julho de 2022 

Resumo de domingo, 24 de julho de 2022 

 

Edição de Chico Bruno  

 

Manchetes  

 

Valor Econômico – Não circula hoje

 

O GLOBO – Congresso já controla um quarto dos gastos livres do governo

 

FOLHA DE S.PAULO – Fala a embaixadas expõe abalo de Itamaraty sob Bolsonaro

 

O ESTADO DE S.PAULO – Passe de candidato bom de voto pode valer até R$ 1 milhão

 

CORREIO BRAZILIENSE – José Roberto Arruda: “O desejo era retomar meu governo interrompido. Mas a vez é da Flávia”

 

Destaques de primeiras páginas, fatos e bastidores mais importantes do dia

 

Parlamentarismo das emendas - Deputados e senadores já decidem, com emendas, como serão empregados 24,57% do total de gastos livres do Orçamento, ou seja, a parte que sobra após as despesas obrigatórias, como salários e aposentadorias. Em 2014, o percentual era de 4%. Especialistas afirmam que o Legislativo se tornou dono de uma fatia inédita do Orçamento, sem paralelo em outros países, e que gastos são definidos sem lógica ou política pública coerente.

 

País envergonhado - As teorias conspiratórias sobre urnas eletrônicas e os ataques contra o sistema eleitoral brasileiro, feitos pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) a uma plateia de embaixadores estrangeiros, consolidaram o enfraquecimento do Itamaraty a poucos meses das eleições. O episódio —descrito em reserva por diplomatas como vergonhoso e danoso aos interesses nacionais— também arrastou o Ministério das Relações Exteriores para a campanha de reeleição do presidente e colocou em xeque a imagem que Carlos França tenta projetar dentro do Itamaraty: a de um chanceler que trabalha para normalizar a pasta depois do período carregado de tintas ideológicas de Ernesto Araújo. Além do mais, França esteve presente no Alvorada e acompanhou a exposição em que Bolsonaro reciclou mentiras e atacou o sistema eleitoral. No Itamaraty, a atitude do presidente foi amplamente criticada em conversas reservadas. O diagnóstico geral é que a palestra internacionalizou uma crise que até o momento era doméstica e retratou o Brasil como uma espécie de republiqueta em que o próprio chefe do Executivo comanda uma ofensiva institucional contra o Judiciário.

 

Passe elevado - Com as limitações impostas às coligações, partidos disputam nomes com bom potencial eleitoral para se candidatar e aumentar o número total de votos da legenda, mesmo que não se elejam, informam Vinícius Valfré e Julia Affonso. A “recompensa” para esse candidato pode chegar a R$ 1 milhão, mais verba para campanha. Deputados federais são os mais importantes para as siglas. A cada quatro anos, o TSE define quanto cada partido tem direito a receber de fundo partidário com base na quantidade de parlamentares eleitos. Nos últimos 4 anos, o valor chegou a R$ 3,8 bilhões. Na avaliação de especialistas, os partidos transformaram a escolha dos candidatos num vale-tudo. A busca por chapas competitivas, observam, corrói a importância dos partidos.

 

A vez é dela - Depois de muitas idas e vindas em processos judiciais, o ex-governador José Roberto Arruda (PL) recuperou os direitos políticos e vai disputar as eleições. “Desmorri”, brinca. Apontado por pesquisas como um dos favoritos para concorrer ao Buriti, ele optou por acordo em que apoiará a reeleição do governador Ibaneis Rocha (MDB) e brigará por uma vaga de deputado federal. “Estou voltando de 12 anos de um deserto. É mais racional que eu volte de grau por degrau, e não de elevador”, diz. No acerto, avalizado por Bolsonaro, também pesou a trajetória da mulher, Flávia Arruda (PL), que estará no mesmo palanque como candidata ao Senado. Sobre as rusgas com o antigo rival, Arruda diz que são coisas do passado. Ele elogia Ibaneis por ter retomado obras iniciadas em sua gestão. Mas mantém um olhar crítico em relação ao governo do agora aliado. Avalia que a saúde precisa melhorar e discorda do modelo de privatização da CEB.

 

‘Bolsonaro ataca as urnas para questionar o resultado da eleição’ - Poucos diplomatas americanos conhecem tão bem o Brasil como Thomas Shannon, que, quase dez anos após ter deixado a embaixada em Brasília, está informado sobre a política do país como se continuasse no comando da sede diplomática. Em entrevista ao GLOBO, a primeira de uma série com analistas internacionais, o ex-subsecretário do Hemisfério Ocidental do Departamento de Estado expressou preocupação pelos ataques do presidente Jair Bolsonaro às urnas eletrônicas e a ministros das Cortes superiores e saiu em defesa do processo eleitoral brasileiro — “guiou o país pacificamente nas últimas décadas”, ressaltou. Ao analisar o encontro recente entre Joe Biden e o chefe do Executivo brasileiro, ele, que se aposentou há quatro anos da carreira diplomática, diz que a reunião é um sinal de que os EUA querem uma relação “produtiva”, mas sem demonstrar preferências eleitorais.

 

A escolha de Tarcísio para o Senado - Aliado de presidente Jair Bolsonaro (PL) na disputa pelo governo paulista, o ex-ministro da Infraestrutura Tarcísio de Freitas (Republicanos) anunciou, na manhã deste sábado, a pré-candidatura de Marcos Pontes, ex-ministro da Ciência e Tecnologia, ao Senado por São Paulo. Pontes é filiado ao PL, partido do presidente. A decisão ocorre após mais uma desistência do apresentador de televisão José Luiz Datena de entrar na política. Ele era cotado para formar chapa com Tarcísio. No Twitter, Tarcísio reforçou a pré-candidatura. "Anuncio que nosso 1º astronauta, o menino de origem humilde, que acreditou em um sonho e levou a bandeira do Brasil onde ela ainda não tinha chegado, vai alçar um novo voo. Será pré-candidato ao Senado Federal", publicou. Tenente-coronel da Força Aérea Brasileira, Pontes foi ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação entre 1º de janeiro de 2019 e 30 de março deste ano. Ficou conhecido como o "primeiro astronauta brasileiro" ao participar da "Missão Centenário", em 2006, em comemoração aos cem anos do voo do 14-Bis, avião de Santos Dummont. Em março daquele ano, ele embarcou na nave russa Soyuz TMA-8 e permaneceu cerca de uma semana na Estação Espacial Internacional (ISS). Outros nomes disputavam a pré-candidatura ao Senado na coligação bolsonarista em São Paulo, como os deputados federais Carla Zambelli (PL-SP) e Marco Feliciano (PL-SP). Até o início do mês, o apresentador José Luiz Datena era cotado para a vaga, mas desistiu de concorrer.

 

A chance de mudar o discurso - Para a convenção de hoje, o presidente Jair Bolsonaro pretende fazer um balanço dos programas de seu governo, mencionar o esforço para a redução do preço dos combustíveis e a recuperação da economia e, torcem os aliados, adotará uma postura suave. Leia-se, deixe de lado o tom irritadiço com que se refere a ministros do Supremo Tribunal Federal, urnas eletrônicas e por aí vai. A ordem é tentar mostrar um Bolsonaro mais leve, colocar o bolsonarismo como “da paz” e não da violência. Aliás, muitos querem que ele repita o que diz o ex-governador José Roberto Arruda na entrevista de hoje ao Correio: que o presidente foi a primeira vítima da violência numa eleição — a facada em Juiz de Fora, em setembro de 2018.

 

Michelle reforça “guerra santa” - Na véspera da convenção nacional que formalizará a candidatura à reeleição, o presidente Jair Bolsonaro (PL) cumpriu, ontem, no Espírito Santo, uma agenda totalmente dedicada à campanha eleitoral. Em Vitória, participou de encontro com políticos e pastores, comandou uma motociata e discursou na Marcha para Jesus, um dos maiores eventos evangélicos do estado capixaba. A primeira-dama Michelle Bolsonaro assumiu papel de destaque. Ao desembarcar no Aeroporto Internacional de Vitória com o marido, ela tirou selfies com apoiadores e, no fim da programação, discursou em clima de comício no encerramento da marcha evangélica. Chegou a receber mais aplausos que Bolsonaro, mostrando que está pronta para participar de forma mais intensa na campanha, como querem os coordenadores políticos do presidente. Com discursos recheados de citações bíblicas, o casal palaciano tenta criar um clima de guerra santa contra o principal adversário, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT-SP), carimbando a eleição de outubro como uma “luta do bem contra o mal”.

 

PL gasta R$ 114 mil em um dia e 'lota' YouTube com anúncios de Bolsonaro - Na véspera da convenção que irá confirmar o presidente Jair Bolsonaro como candidato, o PL investiu R$ 114 mil para "lotar" o anúncio no YouTube e outras plataformas ligadas ao Google. Os dados estão disponíveis no sistema de transparência de propagandas do Google. O número de anúncios chamou a atenção de usuários nas redes sociais, que comentaram que as propagandas apareciam antes de quase todos os vídeos vistos na plataforma. Os dados do Google apontam que o PL gastou R$ 114 mil em 15 anúncios, focados em diferentes regiões do Brasil. O maior investimento foi no Sudeste. O vídeo, de seis segundos, mostra imagens do presidente e uma mensagem: "não pule este vídeo, é pelo bem do Brasil". A peça já foi exibida pelo menos 2,5 milhões de vezes, de acordo com a plataforma. O PL também investiu na publicação de um vídeo de 30 segundos no mesmo formato e com a mesma mensagem. No YouTube, em alguns dos casos, o usuário pode interromper o vídeo após os cinco primeiros segundos. Existe também a possibilidade de bloquear alguns anúncios. Os dados do Google mostram que o principal investimento do PL foi em estados em que o presidente é mais forte. Dos R$ 114 mil, R$ 24,5 mil foram direcionados para anúncios de usuários em São Paulo, seguido pelo Rio de Janeiro (R$ 8,5 mil), Rio Grande do Sul (R$8 mil), Paraná (R$7,5 mil) e Minas Gerais (R$6,5 mil).

 

Avante confirma Janones - O Avante oficializou o deputado federal André Janones como candidato do partido à Presidência da República. A convenção nacional da legenda foi realizada ontem, no Minascentro, centro de convenções de Belo Horizonte. Popular nas redes sociais, Janones apareceu como surpresa nas pesquisas de intenção de voto no começo deste ano. Segundo a última pesquisa Datafolha, o parlamentar está em quarto lugar, com 2%. Janones, de 38 anos, afirmou ter “compromisso com o povo”. Ele defendeu uma reforma tributária com os mais ricos pagando mais impostos que os mais pobres e falou sobre a redução da desigualdade social, prometendo um programa de assistência social de pelo menos R$ 600 por mês, que pode aumentar de acordo com o tamanho da família. “Durante a luta pelo auxílio emergencial, eu descobri a falácia do ‘ensinar a pescar e não dar o peixe’. Eu descobri que nós temos que, no Brasil, praticar a política do ‘e’ e não do ‘ou’. Não é dar o peixe ou ensinar a pescar, mas dar o peixe e ensinar a pescar”, enfatizou. O candidato destacou que, após anos relutando, o governo federal decidiu aumentar o Auxílio Brasil às vésperas das eleições. “De 15 dias para cá, da noite para o dia, o presidente passou a defender auxílio de R$ 600. Então, populistas e demagogos não éramos nós. (...) Nosso plano é manter um investimento permanente, e não eleitoreiro, com data de validade, como a gente tem hoje no nosso país.” O deputado fez críticas ao modelo de investimento na educação brasileira. Segundo ele, o foco dos recursos públicos não deve ser destinado “só ao ensino superior”. “Precisamos de uma educação básica de qualidade”, frisou.

 

Legislativo empoderado impõe desafio a vitorioso nas eleições - O Brasil chega à sua nona eleição presidencial direta desde a redemocratização com o desafio de aperfeiçoar as relações entre o Executivo e o Legislativo. Alianças em nome da governabilidade ganharam contornos pouco republicanos e em diversos exemplos conflitantes com a Constituição e os deveres dos Poderes. Nesta reportagem do jornalista Gustavo Queiroz, o Estadão mostra como, por muitas vezes, o poder de decisão acaba transferido da Presidência da República para os parlamentares. Especialistas apontam caminhos que necessariamente precisarão ser debatidos com profundidade durante as eleições para uma efetiva reformulação deste arranjo institucional. O consagrado presidencialismo de coalizão transfigurouse no Brasil em presidencialismo ora de “colisão”, ora de “cooptação”. Isso ocorre em boa parte porque no Brasil há mais partidos registrados do que unidades federativas. São 32 legendas – 23 com representação no Congresso –, a maior parte sem contorno ideológico claro ou diretriz programática definida. Entidades que sobrevivem muitas vezes dos recursos do Estado e das relações fisiológicas em Brasília. Entre a colisão e a cooptação, neste contexto de fragmentação partidária cada vez maior, o orçamento público acabou virando, ao longo dos anos, um instrumento de barganha política e não são raros os casos em que a distribuição de verbas corre na contramão da ordenação de prioridades previstas na carta constitucional, independentemente do governo.

 

Líderes em 9 Estados fogem à polarização - A poucos dias do prazo final para o registro das alianças na eleição deste ano, candidatos que se equilibram no meio da polarização entre Lula (PT) e Jair Bolsonaro (PL) lideram as pesquisas em nove Estados, de acordo com levantamentos do Real Time Big Data feitos entre o fim de maio e sextafeira. Rio Grande do Sul, Goiás, Minas Gerais, Amazonas, Bahia, Piauí, Mato Grosso do Sul, Maranhão e Pará têm como favoritos nomes que se declaram fora dos dois polos, apesar de aproximações aqui e ali. O União Brasil é a sigla mais recorrente, com Ronaldo Caiado, em Goiás, ACM Neto, na Bahia, e Silvio Mendes, no Piauí - este último, embora tenha o PP de Ciro Nogueira na chapa, diz preferir não se vincular a Bolsonaro. No Pará, Helder Barbalho (MDB) fez uma aliança com petistas e bolsonaristas na mesma chapa. Embora o nome dele esteja disseminado como integrante da ala lulista do MDB, o deputado José Priante, que é seu primo, afirma que Helder vai manter apoio a Simone Tebet. “No Pará, o Helder apoia no 1º turno a Simone”, diz. Helder e ACM Neto travam uma disputa nos bastidores sobre quem será o governador eleito com o maior porcentual de votos. As pesquisas mais recentes mostram Helder com 62% e ACM Neto com 56%. Em quatro dos nove estados, o candidato da via do meio é seguido por um lulista e, em outros quatro, por um bolsonarista. Em Goiás, Caiado está à frente do tucano Marconi Perillo. A vantagem é apenas numérica no RS, AM, MA e MS, o que indica luta acirrada do centro pela sobrevivência.

 

PDT e PSD lançam chapa governo do Rio - O PDT e o PSD oficializaram na manhã deste sábado, 23, o nome do ex-prefeito de Niterói Rodrigo Neves (PDT) como candidato ao governo do Rio durante convenção em um clube na zona norte da capital fluminense. O ex-presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) Felipe Santa Cruz (PSD) também foi apresentado oficialmente como candidato a vice-governador na chapa. A menos de três meses das eleições, Santa Cruz desistiu da candidatura ao governo do Estado para apoiar Neves. Ele foi anunciado como vice na quinta-feira. Apoiado pelo prefeito do Rio, Eduardo Paes (PSD), na disputa, Santa Cruz não se viabilizou no partido. Também não cresceu nas pesquisas de intenção de voto, ficando com 2% a 3% das preferências. “Nosso grupo é o único que reúne todas as condições para mudar o quadro atual no estado do Rio. Temos a experiência da boa gestão e compromisso com o povo”, escreveu Neves nas redes neste sábado, 23, durante lançamento da candidatura. Padrinho político de Santa Cruz, Paes insistia na candidatura do ex-presidente da OAB ao governo. Era uma tentativa de fortalecer o PSD no Estado e criar musculatura política para as próximas eleições. Depois de meses sem que Santa Cruz avançasse, os dois decidiram abrir mão da cabeça de chapa. Tiveram apoio do diretório nacional do PSD na decisão. Durante discurso na convenção, Paes criticou os dois primeiros colocados nas pesquisas de intenção de voto, o governador Cláudio Castro (PL) e o deputado Marcelo Freixo (PSB). “De um lado, temos o governador que já mostrou a sua incapacidade. Do outro lado, a gente tem o sujeito que se traveste de articulado. Defende teses que nunca defendeu, faz alianças que sempre criticou para enganar o povo do Rio de Janeiro”, afirmou Paes. Pré-candidato à Presidência do PDT, Ciro Gomes relembrou o histórico de ex-governadores presos no Rio e disse que é preciso uma mudança na governança política e do modelo econômico no país.

 

PSB fará convenção grandiosa após evento enxuto do PT - Depois de uma convenção protocolar do PT, sem a participação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o PSB fará a sua, com pompa e circunstância. Participarão além de Lula e do candidato a vice, o ex-governador Geraldo Alckmin (PSB-SP), os presidentes dos partidos coligados e suas principais lideranças. A previsão é de um público de cerca de 250 pessoas. De acordo com um dos coordenadores da campanha presidencial, o ex-governador Wellington Dias (PT-PI), a ideia é fazer um aceno ao partido aliado e, mais, dar os ares de movimento nacional que o grupo pretende passar. "Não é só um ajuntamento de pessoas. São líderes que representam dois blocos que se enfrentaram nos últimos anos: o PT, com Lula, e Alckmin, que veio do PSDB. São dois líderes se colocando à disposição do país", diz. A convenção do PSB será na próxima sexta-feira (29), em um hotel em Brasília, a partir das 14h.

 

Itamaraty mantém há 112 dias indicado do Chile na geladeira - Indicado do Chile para ser embaixador em Brasília, Sebastián Depolo completa neste domingo (24) 112 dias na geladeira do Itamaraty. O Ministério das Relações Exteriores até o momento não se pronunciou sobre a concessão do agrément, instrumento que na diplomacia significa aceitação da nomeação. Sociólogo, Depolo é uma das jovens lideranças políticas de esquerda no país andino que participaram da ascensão do presidente Gabriel Boric ao cargo. Os dois são bastante próximos, e Depolo no passado já fez diversas críticas a Jair Bolsonaro, chamando sua eleição de "início do fascismo". A demora incomum para a indicação de um embaixador significa, em linguagem diplomática, uma rejeição tácita da nomeação. Enquanto o imbróglio não se resolve, o Chile permanece sem embaixador, apenas com encarregado de negócios. O país vizinho, no entanto, não cogita no momento retirar a nomeação de Depolo, apostando na vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em outubro. Procurados, o Ministério das Relações Exteriores do Chile e o Itamaraty não quiseram comentar a questão.