Mike Pompeo anuncia que os EUA começam a construir uma 'coalizão global' contra a China
O Secretário de Estado dos EUA, MIke Pompeo, disse que o "regime comunista chinês é uma uma ameaça" e proclamou a criação de uma frente global contra o país asiático.
Mike Pompeo anuncia que os EUA começam a construir uma 'coalizão global' contra a China
O Secretário de Estado dos EUA, MIke Pompeo, disse que o "regime comunista chinês é uma uma ameaça" e proclamou a criação de uma frente global contra o país asiático.
Mike Pompeo, bandeira da China e Xi Jinping (Foto: Reuters)
247 - O secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, responsável pela política externa no país norte-americano, disse que o governo de Donald Trump avançou na realização da tarefa de fazder com que vários países "da África ao Sudeste Asiático e América do Sul" percebessem "a ameaça representada pelo Partido Comunista Chinês à sua liberdade e soberania".
A declaração foi feita nesta segunda-feira (28), no programa 'Life, Liberty & Levin' da Fox News.
“Agora começamos a construir essa coalizão global para fazê-los recuar”, acrescentou Pompeo, referindo-se ao que ele chamou de "ameaça" do "regime autoritário que a China apresenta”.
O Secretário de Estado indicou que este processo “demorará anos”, mas ao mesmo tempo avaliou que já foi dado um primeiro passo em termos de “reconhecimento da ameaça”.
A retórica de Pompeo sobre a China está em linha com suas declarações anteriores. Em julho deste ano, o secretário de Estado chegou a reduzir a zero uma das conquistas mais importantes dos republicanos nas últimas cinco décadas ao declarar que a colaboração dos Estados Unidos com a China foi um fracasso total.
Pompeo acusou Pequim de aproveitar essa colaboração, estabelecida desde a visita do ex-presidente Richard Nixon à China em 1972, para abrir caminho ao poder, à liderança e à prosperidade através de mentiras e enganos, e enfatizou que agora os EUA e seus aliados devem usar "métodos mais criativos e firmes" para pressionar o governo chinês a mudar de rumo.
Pompeo também repetiu as acusações dos EUA de práticas comerciais injustas, abusos dos direitos humanos e tentativas de se infiltrar na sociedade americana por parte da China, informa a RT.