Dilma denuncia crime de traição nacional cometido pela Lava Jato, após revelação de trabalho de Dallagnol para os Estados Unidos

Dilma denuncia crime de traição nacional cometido pela Lava Jato, após revelação de trabalho de Dallagnol para os Estados Unidos

Dilma denuncia crime de traição nacional cometido pela Lava Jato, após revelação de trabalho de Dallagnol para os Estados Unidos
Dilma Rousseff, Deltan Dallagnol, Lava Jato e FBI (Foto: Stuckert | Agência Brasil | Reuters)


Deposta pelo golpe de 2016, a ex-presidente Dilma Rousseff denunciou a ação desprezível de Deltan Dallagnol após a revelação de que ele trabalhou em parceria com o FBI para destruir as empresas brasileiras e abrir caminho para um governo neofascista no Brasil


247 - A ex-presidente Dilma Rousseff denunciou os crimes cometidos pela Lava Jato após as revelações do último capítulo da Vaza Jato, que revelou a relação próxima dos procuradores do Ministério Público com agentes do FBI, inclusive em território nacional.

"A Lava Jato atuou como um poder paralelo. Cometeu atos criminosos ao desobedecer às leis, burlar controles, esconder informações e quebrar a hierarquia", disse Dilma, deposta pelo golpe de 2016. Ela diz ainda que o gesto da força-tarefa foi "desprezível" e lembrou do "horror punitivista do juiz Sérgio Moro" contra o ex-presidente Lula.

Leia a íntegra da nota divulgada por Dilma:

Por intermédio da Lava Jato e sem qualquer suporte legal, 18 agentes do FBI atuaram no país em escutas e delações premiadas. Nem o governo federal autorizou nem a PGR foi informada. Alertada sobre a ilegalidade, a Lava Jato respondeu que preferia não cumprir as normas legais.

Juristas apontam que é crime entregar a outro país dados sigilosos sobre investigações internas. É crime atrair agentes estrangeiros para atuar em território nacional sem autorização federal.

A Lava Jato atuou como um poder paralelo. Cometeu atos criminosos ao desobedecer às leis, burlar controles, esconder informações e quebrar a hierarquia.


Ferir a soberania do país, permitindo que empresas brasileiras fossem expostas à sanha da concorrência norte-americana e que o FBI/EUA interferissem nos atos próprios da Justiça brasileira é, sem dúvida, a ação mais desprezível.

E não nos esqueçamos do horror punitivista do juiz Sérgio Moro, que se alimentou dessas irregularidades e crimes. Tais ilegalidades colocam sob suspeição todas as decisões tomadas.

Impõe-se a mais completa investigação de todos os atos, seja os que resultaram no Golpe de 2016, na destruição das empresas de engenharia, na extinção de milhões de empregos, no agravamento da crise econômica e na condenação de Lula sem provas.


Estas ações ilegais da Lava Jato abriram diretamente caminho para a eleição de um presidente neofascista.