CHRISTOPHER GOULART: A Gestão Democrática deve ser Prioridade, quem deve opinar sobre os recursos públicos e a sua utilização é o povo . Por Luiz Carlos Prestes
“A gestão democrática deve ser prioridade. Quem deve opinar sobre os recursos e sua utilização é o povo”
CHRISTOPHER GOULART: A Gestão Democrática deve ser Prioridade, quem deve opinar sobre os recursos públicos e a sua utilização é o povo
Em comício político em Porto Alegre; Christopher Goulart é pré-candidato a prefeito da cidade gaúcha de São Borja (Fotos: Divulgação)
CHRISTOPHER GOULART: A Gestão Democrática deve ser Prioridade, quem deve opinar sobre os recursos públicos e a sua utilização é o povo
Mazola, 17 horas ago 0 16 min read 4657
Por Luiz Carlos Prestes Filho –
Em entrevista exclusiva para o jornal “Tribuna da Imprensa Livre” o pré-candidato a prefeito da cidade gaúcha de São Borja, Christopher Goulart destaca que: “O fluxo de cargas entre o Brasil/Argentina e a possibilidade de ligação Atlântico/Pacífico, traz uma integração maior para o desenvolvimento econômico das nossas cidades fronteiriças vizinhas. Temos que aumentar a capacidade de absorção dos benefícios da integração. As empresas nacionais que queiram um entreposto de produtos e serviços terão aqui uma Plataforma Logística”. Herdeiro da vida e da luta do ex-presidente João Goulart, o candidato entende que no Brasil:
“A gestão democrática deve ser prioridade. Quem deve opinar sobre os recursos e sua utilização é o povo”
Prestes Filho: Como você vê a cidade de São Borja no contexto nacional?
Christopher Goulart: São Borja se destaca no país por sua história, sua base econômica e sua cultura. Foi desta terra que surgiu a Moção Plebiscitária, de autoria de Aparício Mariense da Silva de inestimável importância histórica e política, sendo o primeiro movimento republicano que repercutiu no Brasil, reconhecido em todas as Câmaras Municipais do País, culminando com a queda do Império brasileiro. Aqui é o berço de um pensamento ideológico que deixou e deixa marcas na vida do Brasil, o trabalhismo. Terra natal de dois ex-Presidentes brasileiros, Getúlio Vargas e João Goulart, que propuseram uma reforma política, social e econômica que serve até hoje ao desenvolvimento. Formando uma tríade trabalhista, Getúlio, Jango e Brizola (sepultado em solo são-borjense), fizeram desta cidade destaque no cenário político nacional. Depois destes, muitos filhos deste chão contribuíram para os destinos do Brasil e do Rio Grande do Sul, como governadores de estado, deputados e Senadores. Politicamente, São Borja é protagonista e referência quando se trata de contribuição para a democracia brasileira. São Borja é missioneira, pampeana e fronteiriça. Dentro do projeto das missões jesuíticas, sua história se destaca como o Primeiro dos Sete Povos, atraindo pesquisadores de diversos países. O Bioma Pampa, característico desta região é um sistema ecológico e único, estudado por especialistas que fazem daqui campo de pesquisa permanente. A fronteira com a Argentina fortalece os laços integracionistas dos países sul-americanos, essenciais para o desenvolvimento econômico do país. Somos também um enorme potencial agropecuário, com desenvolvimento genético de nossos rebanhos e tecnologia de ponta na orizicultura. São Borja e região são responsáveis por um percentual significativo da produção de arroz e outros grãos para o mercado nacional e internacional. A cidade sofre, como todos municípios brasileiros que estão fora dos grandes centros, da ausência de políticas públicas que auxiliem no desenvolvimento, industrialização, geração de trabalho e renda. E é por isso que estamos aqui, para criarmos alternativas, buscarmos parcerias, diálogos com outros atores internos e externos, que possibilitem meios de atender as demandas da população, como ente federativo forte e produtivo.
Prestes Filho: As políticas de Meio Ambiente deveriam orientar as políticas de Turismo, Cultura e Desenvolvimento Econômico? A Economia da Cultura tem importância para o desenvolvimento local?
Christopher Goulart: Temos um potencial turístico que pode ser melhor explorado economicamente para gerar emprego e renda em diversos setores do comércio local. Temos o turismo histórico, que oferece as personagens da política brasileira, a história das missões jesuíticas e da Guerra do Paraguai – retratados em nossos museus e acervos. Além de um forte turismo cultural e de eventos. Temos o festival de músicas para o carnaval – um dos únicos na categoria no país, um carnaval popular ao ar livre que é um dos maiores do Estado, recebemos o título da Assembleia Gaúcha de “Capital do Fandango”, por ser a cidade que possui o maior número de bailes e público em bailes, durante a semana farroupilha. A responsabilidade e a educação ambiental têm que ser parâmetro no desenvolvimento de qualquer projeto, deve ser o conteúdo educacional e social dos projetos, oportunizando a conscientização ambiental através de outras atividades, sejam elas esportivas, culturais ou sociais. Uma economia que leve ao desenvolvimento com respeito ao meio na qual foi criada. Somos responsáveis por deixar para as gerações futuras as condições necessárias para a sobrevivência em um ambiente preservado e sustentável.
Prestes Filho: A localização de São Borja junto a fronteira da Argentina traz obrigações e responsabilidades? Existe uma integração internacional?
Christopher Goulart: O comércio fronteiriço faz parte da nossa história. Muitas destas relações com os “hermanos” argentinos foram relatadas no nosso cancioneiro gaúcho. A partir da construção da Ponte Internacional, ligando São Borja a Santo Tomé, o comércio expandiu para além dos limites das duas cidades vizinhas. Hoje, o fluxo de cargas entre os dois países e a possibilidade de ligação Atlântico/Pacífico, trouxe uma integração maior das autoridades e das comunidades locais na defesa de seus interesses, para que assim possam usufruir desta ligação física como meio de desenvolvimento econômico para as cidades vizinhas. Temos que ampliar esse debate para buscarmos outras estruturas que aumentem a capacidade de absorção dos benefícios da integração. Temos um projeto iniciado de Plataforma Logística, que serve de base as empresas nacionais que queiram um entreposto de produtos e serviços para atender esta rota comercial internacional. Queremos ampliar este projeto para atrair novos investidores em busca de um novo mercado.
Prestes Filho: Qual a importância da sua cidade no contexto do carnaval brasileiro? As festas populares tem impacto econômico?
Christopher Goulart: São Borja mantém ainda um dos únicos festivais de músicas no Brasil voltado ao carnaval, com composições anuais de marchas e sambas. Oferece também um baile de carnaval popular, ao ar livre, para milhares de pessoas. Desfile de escolas de Samba e blocos carnavalescos, bailes de salão em clubes sociais, realizados nas mesmas características das décadas passadas, mantendo a cultura do carnaval viva na região. Economicamente, os eventos no período carnavalesco são significativos para todas as áreas do comércio de produtos e serviços. Gerando emprego e renda para centenas de famílias.
Prestes Filho: As politicas de controle da ocupação do território da cidade e dos distritos estão adequadas e atualizadas?
Christopher Goulart: Desde a implantação do Plano Diretor no município e o Zoneamento urbano, periodicamente a comunidade, as entidades representativas e o legislativo são consultados quanto as novas mudanças nas legislações Estaduais e Federais que venham a interferir no plano aprovado. Embora ainda falte a agilidade e rapidez necessária no processo burocrático que possibilite que as demandas sejam atendidas em um espaço menor de tempo, o ordenamento urbano trouxe a possibilidade de empreendimentos adequados as normas e exigências da sociedade.
Prestes Filho: Como você vê a atual política municipal? Como pretende legislar?
Christopher Goulart: A política municipal sofre com o reflexo da politica nacional. Ao escolher um projeto alinhado com o pensamento do atual Presidente, a população esperava uma “mudança”, mas para melhor, o que infelizmente não ocorreu. Os números do desemprego aumentaram, o poder de compra caiu, assim como caíram a qualidade na educação, no atendimento na área de saúde, de assistência social e de outros serviços públicos. A desesperança, a desilusão e outros sentimentos negativos trouxeram desamino na comunidade. Tudo isso, aliado ao momento de pandemia gerou uma sensação de insegurança. O auxílio emergencial foi uma alternativa que deu um refresco na economia local. Não poderíamos esperar menos do Estado, ele tem por obrigação auxiliar a população nestes momentos. Porém, em janeiro já não haverá mais os recursos do auxílio e recomeçarão os problemas sociais. Ninguém pode afirmar com certeza como será a economia pós Covid 19. Todos os recursos públicos disponíveis terão que ser bem utilizados. Para isso, devemos ouvir a principal interessada, a comunidade. A gestão democrática deve ser prioridade. Quem deve opinar sobre os recursos e sua utilização é o povo. Em um primeiro momento, devemos cuidar da saúde da população. Os cidadãos devem estar com os corpos e mentes aptos para ajudar na retomada do desenvolvimento. O Programa Saúde da Família – PSF, tem que receber apoio para o desenvolvimento de um trabalho com as famílias, dando a estrutura necessária para que elas consigam desempenhar suas atividades de forma segura e rápida. Paralelamente, a busca de projetos de fomento a economia local deve ser ampliado, agregando valores aos produtos e serviços para que possam ofertar novas oportunidades e vagas. A captação de recursos em Bancos de fomento estratégicos do Brasil, bem como em inúmeros programas e linha de crédito nos diversos Ministérios e demais autarquias, serão um ponto diferencial que poderá distinguir a história das administrações municipais na cidade de São Borja. Outra alternativa, seria igualmente a busca de recursos em instâncias internacionais, considerando o potencial histórico e localização geográfica de nosso município. Por fim, as parcerias público-privadas sertão permanentemente consideradas, no sentido da retomada e o reaquecimento da economia regional.
Prestes Filho: Quais suas propostas para Saúde pública e para a Educação pública?
Christopher Goulart: As pessoas devem ser respeitadas como cidadãos e contribuintes. A humanização nos serviços públicos, em especial na saúde, onde a pessoa chega debilitada, sensível e a espera de atenção e cuidados é essencial. A saúde tem que estar sempre próxima a população. Temos em São Borja uma expressiva rede de atendimento descentralizada, instalada nas vilas e bairros. É necessário melhor estruturar, dar condições de trabalho, para que as equipes possam realizar suas tarefas, principalmente na medicina preventiva, minimizando o agravamento dos quadros de saúde do cidadão. Uma orientação, um atendimento prévio e a disponibilidade de programas e aplicativos que proporcionem o acesso rápido ao prontuário do cidadão, bem como ao atendimento humanizado e ágil, traz o bem estar que todos merecem. As melhorias nas estruturas de atendimento são primordiais para qualquer programa. Exames, consultas, procedimentos e encaminhamentos a centros especializados deverão contar com a agilidade necessária para não agravar o quadro dos pacientes. Na educação temos o orgulho de afirmar que nós da coligação de oposição em São Borja, fomos um dos primeiros a pagar o piso nacional para o magistério municipal, valorizando o trabalhador da educação. Paralelamente, discutimos com a comunidade e aprovamos o plano municipal de educação, que tem validade por dez anos. Este plano contempla todas as demandas dos diferentes níveis da educação. Temos a bandeira da escola e turno integral. Em nossas gestões construímos escolas nestes moldes, que devem ser ampliadas para atender um público maior. Também construímos pré-escolas e creches para atender ao filho do trabalhador. São Borja está se tornando um polo educacional. Os dados econômicos atuais demonstram a participação significativa da educação na captação nos recursos do município, se tornando um dos sustentáculos da economia local. Investir na educação é prioridade para qualquer gestor que se preocupe com o futuro de sua cidade. Nossas universidades e Instituto Federal são um aporte técnico, indispensável na criação de políticas públicas de desenvolvimento regional. Através de projetos tecnicamente elaborados com a parceria desta mão de obra local, conseguiremos abranger um maior número de beneficiados.
Prestes Filho: Quais suas propostas para fortalecer as empresas de entretenimento? Como gerar trabalho e renda?
Christopher Goulart: Como já frisamos o carnaval, os festejos farroupilha, nossas feiras agropecuárias, festivais de bandas escolares e outras atividades, constantes no nosso calendário de eventos municipais, trazem um grande retorno financeiro para o munícipio, além de gerar emprego e renda para as famílias, para os artistas. A diversidade dos eventos atrai diferentes públicos, atingindo diversos segmentos. A agência de fomento que criamos, ligadas a Instituições financeiras, e que queremos melhorar, irá dar o aporte para as empresas que já atuam, bem como incentivar outros empreendedores a ampliar o rol de produtos e serviços disponíveis a comunidade. Quanto maior a possibilidade de apoio as empresas, maior a possibilidade de aberturas de novas vagas no mercado.
Prestes Filho: A Melhor Idade terá um tratamento especial?
Christopher Goulart: Já fizemos projetos nas gestões anteriores voltados para este público. Ginástica na terceira idade, cursos em diversas áreas. Criamos o Centro dia do idoso, onde os nossos idosos passavam o dia na companhia de equipe qualificada e interagiam com os demais, em diversas formas. Enfim, projetos que davam dignidade e atividade aos idosos. Os nossos idosos merecem atenção especial. Atendimento diferenciado e qualificado na área de saúde, assistência social, fomento a atividades de lazer e recreação. Além disso, a experiência adquirida pode ajudar em diversos setores. Integrá-los ao desenvolvimento de projetos fará muito bem a eles e ao nosso município.
Prestes Filho: Voltando para o tema do Meio Ambiente?
Christopher Goulart: Estamos localizados em um ambiente único e diferenciado, o bioma pampa. Preservá-lo para que as próximas gerações possam conhecer e desfrutar da sua biodiversidade é nossa responsabilidade. Para isso, contamos com a Unipampa, que desenvolve um projeto de pesquisa e publicações reconhecidas internacionalmente. Criar legislações que garantam a preservação e o uso racional e sustentável é a base de qualquer trabalho. Somos banhados pelo Rio Uruguai, que sofre com a derrubada de sua mata ciliar e com o regime de barragens ao longo de seu percurso. Temos que pautar esta discussão para a preservação das nossas fontes hídricas. Os problemas causados pelo desenvolvimento sem planejamento, só prejudicam a comunidade. É fundamental a aproximação da comunidade em instâncias democráticas, para que a mesma influencie fortemente nas decisões da gestão pública.
Prestes Filho: As políticas voltadas para a mulher hoje terão papel importante na sua gestão municipal?
Christopher Goulart: É fundamental o incentivo de políticas públicas para a participação efetiva do maior número possível de mulheres. Para isso, faz-se necessário a criação de uma Secretaria Municipal para as Mulheres, com total autonomia para o desenvolvimento de suas funções, no sentido da inclusão. Atuaremos em prol de sua segurança, saúde, educação, espaço de trabalho, igualdade, participação em todas as arenas de discussões, principalmente a política. O espaço na gestão trará a adesão das mulheres. Ninguém melhor que elas para formatarem políticas públicas que as beneficiem.
Prestes Filho: Sua família tem tradição na política de São Borja? Conte sobre seu pai e sua mãe.
Christopher Goulart: Meu pai é João Vicente Goulart, Dirigente Nacional do PCdoB, ex-Deputado Estadual, que concorreu à Presidência da República nas eleições de 2018. Como já é sabido, é filho do ex-presidente João Goulart. Minha mãe é Zulma Estela Katz, Uruguaia, publicitária. Conheceram-se durante o exílio, quando meu avô se encontrava em Maldonado, Uruguai. Sou o único neto que meu avô conheceu, no dia de meu nascimento em 05/10/76, em Londres, Inglaterra. Como lembrança, guardo o único registro desse encontro, uma velha foto de uma máquina Polaroid, que mostra meu avô comigo no colo. Eu nasci em Londres, justamente em razão da perseguição implacável que meu avô sofreu até o último dia de vida. Como forma de preservar a segurança de sua família, Jango enviou meu pai e minha mãe para estudarem na Inglaterra, considerado por ele um país seguro. Representar toda essa história só aumenta a minha responsabilidade, pois seria ingenuidade de minha parte desconsiderar as cobranças naturais sobre minha caminhada política, em razão do legado político de João Goulart.
Prestes Filho: Como você se iniciou na política? Qual sua experiência?
Christopher Goulart: Minha vida sempre foi diretamente ligada à história do Brasil. Nasci no exílio, sou anistiado político, tenho três nacionalidades justamente em razão das consequências do golpe Civil-militar de 1964. Comecei a me interessar efetivamente pela política partidária quando atuei como advogado no Inquérito Civil público, protocolado pelo Instituto João Goulart, no Ministério Público Federal do Rio Grande do Sul. A partir desse processo, comecei a estudar com profundidade toda a história da operação Condor, das Ditaduras Latino-Americanas e dos interesses espúrios do Imperialismo Americano, bem como de todos os assassinatos cometidos pelas Ditaduras Militares, que eliminavam a todos os que pensavam a democracia como um modelo padrão para as nações. Compreendi o projeto de Nação que o Presidente João Goulart imaginou para o Brasil, fundamentado nas Reformas de Base, bem como os interesses que as profundas reformas estruturais e institucionais contrariavam. Depois disso fui Diretor da Secretaria de Esportes do Rio Grande do Sul, Vereador em Porto Alegre, Secretário Adjunto da Secretaria de Assistência Social de Porto Alegre, e atualmente eleito Primeiro Suplente de Senador até o ano de 2022. Ainda, integrante da Executiva Estadual do PDT, bem como do diretório Nacional do PDT. Durante mais de 10 anos, articulista de jornais de grande circulação no Rio Grande do Sul. Ter agora a oportunidade de concorrer à Prefeitura de São Borja, berço do trabalhismo, é para mim a maior honra em minha breve trajetória política.
Prestes Filho: Você acredita que o instituto constitucional das eleições é a base da democracia? A democracia é o sistema político que deve ser protegido e fortalecido?
Christopher Goulart: Muitos patriotas tombaram justamente em razão da luta pela Democracia brasileira. E por esse motivo, nunca foi pouca sorte morrer pela Pátria. Jango foi um desses homens, exemplo de líder pacifista, democrata, que evitou duas guerras civis no Brasil (1961 e 1964). Único presidente brasileiro a morrer no exílio. Atualmente vivemos num contexto em que o flerte com o regime de força e arbitrariedade, as homenagens aos torturadores bem como aos Ditadores Militares do regime de 1964 até 1985, retomam vergonhosamente uma gradual inversão de valores nesse sentido. É por isso que nossa aliança em São Borja conta com a união das forças da esquerda tradicional do Brasil, unindo num mesmo objetivo o PDT, o PT e o PCdoB. Nosso candidato a Vice Prefeito, Renê Ribeiro, tem uma história de militância no Partido dos Trabalhadores, foi Vereador por dois mandatos e Presidente do Poder Legislativo de São Borja entre em 1997 e 2004. Vice-Prefeito em 2004 até 2008, tendo concorrido a Deputado Federal em 1998, ficando na segunda suplência. Além disso, é empresário e filiado no PT há mais de 25 anos. A luta contra o fascismo se impõe urgentemente, considerando que o atual mandatário da República representa as forças mais retrógradas, que atentam diariamente contra a democracia. Eis a razão pela qual a nossa caminhada não desviará por um segundo da razão maior da proteção da democracia brasileira. E nessa linha, São Borja poderá ser uma protagonista no cenário Nacional.
LUIZ CARLOS PRESTES FILHO – Cineasta, formado na antiga União Soviética. Especialista em Economia da Cultura e Desenvolvimento Econômico Local, diretor executivo do jornal Tribuna da Imprensa Livre. Coordenou estudos sobre a contribuição da Cultura para o PIB do Estado do Rio de Janeiro (2002) e sobre as cadeias produtivas da Economia da Música (2005) e do Carnaval (2009). É autor do livro “O Maior Espetáculo da Terra – 30 anos do Sambódromo” (2015).