A BUNDA DE FORA DE BRENO ALTMAN

Breno se esforça em manter a “revolução periférica” e critica as alianças dos comunistas nas manifestações do 24J e o Bloco Democrático que engrossa e amplia a luta pelo Fora Bolsonaro, o principal inimigo a ser derrotado hoje, e aos gritos pede, aos seus prováveis "lacaios”: - CADÊ MEUS SAIS?

A BUNDA DE FORA DE BRENO ALTMAN

A BUNDA DE FORA DE BRENO ALTMAN

* Miguel Manso

Publicado por Hora do Povo

 

Em seus costumeiros perdidos comentários facebuquianos o petista Breno Altman se põe a dar lições sobre “questão nacional” e a “questão das classes”, “adverte” os comunistas sobre seu “culto às elites neocoloniais e sua história”, enquanto “faz a coisa certa” em seu fervoroso culto ao incêndio de estátuas “que exaltam a rebelião e o ódio contra o opressor”, preocupa-se com o “amigo Aldo Rebelo” que segundo ele “defende um nacionalismo mitológico, acima das classes, mesmo quando isso significa o culto às elites neocoloniais e sua história”, estressado com tantos equívocos comunistas sobre “o problema teórico de quem coloca “a questão nacional acima da questão de classes”, Breno se esforça em manter a “revolução periférica” e critica as alianças dos comunistas nas manifestações do 24J e o Bloco Democrático que engrossa e amplia a luta pelo Fora Bolsonaro, o principal inimigo a ser derrotado hoje, e aos gritos pede, aos seus prováveis "lacaios”: - CADÊ MEUS SAIS?

 

Calma Breno vamos salgar suas ervas daninhas e seus banhos de lama no pantanoso  “social desenvolvimentismo” ou “social liberal globalismo” … calma…

 

Para Breno a “questão nacional” é um problema que não interessa e não deve ser central na luta das classes oprimidas do Brasil. Para Breno o importante é combater a “falsificação histórica produzida pelas próprias elites”, claro que Breno se refere às elites das classes opressoras brasileiras, apesar do seu presidente e seu partido não levarem em conta seus conselhos contra tais elites e ao contrario, terem feito todo tipo de acordo para manter seu projeto de poder, às custas da idoneidade do partido, expondo as vísceras e a bunda, suja na lama, em operações “políticas” ou de enriquecimento pessoal, em detrimento do que é público como a Petrobras. Para Breno devem ter sido as elites que fizeram a história e exaltaram os Inconfidentes e Tiradentes, ou os que lutaram pela independência contra Portugal e sagraram como nosso Patriarca a Bonifácio, ou eternizaram Getúlio Vargas e Jango como mártires e heróis nacionais em sua luta contra as “aves de rapina”. Todos para Breno, provavelmente, “falsificações históricas das elites”. É intolerável tanto negacionismo histórico e o esforço dos petistas que como ele consideram que a “história” começou quando se funda o Partido dos Trabalhadores ou quando Lula chegou ao poder. 

 

Nenhum partido que libertou seu país e seu povo do julgo colonial ou imperial das elites forâneas e seus lacaios locais, que exploravam suas riquezas e seu povo, alcançou vitória e progresso duradouro sem entender a história de seu próprio pais. Sim Breno, existem os falsificadores da história, mas não apenas nas elites reacionárias, estas, felizmente, mais fáceis de combater. Mais complexa é a luta contra os falsificadores da história que surgem no seio do povo, entre os trabalhadores e suas lutas, apresentando-se como “revolucionários” a exaltar o “ódio” contra os opressores, ou o apaziguamento com os monopólios e banqueiros quando lhes convêm, tais vanguardistas sempre a postos para desviar a luta das classes oprimidas de seu verdadeiro inimigo e com isso fazer o jogo de quem as oprime.

 

Não vamos atormentá-lo com muita teoria, basta uma simples leitura do Manifesto Comunista que serviria para perceber como os verdadeiros revolucionários tratam a burguesia. Ao mesmo tempo que reconhecem, em um determinado período histórico, seu papel progressista, apresentam seu destino final como classe e sua incapacidade de resolver os problemas do desenvolvimento das forças produtivas em seu país e no mundo. O “ódio” tem sido exaltado pelos fascistas contra os comunistas e os povos que lutam por sua emancipação, o “ódio” nunca foi “exaltado”, pelos revolucionários, o ódio, no Manifesto Comunista de 1848, aparece escrito no seguinte trecho:

 

...A burguesia, pelo rápido melhoramento de todos os instrumentos de produção, pelas comunicações infinitamente facilitadas, arrasta todas as nações, mesmo as mais bárbaras, para a civilização. Os preços baratos das suas mercadorias são a artilharia pesada com que deita por terra todas as muralhas da China, com que força à capitulação o mais obstinado ódio dos bárbaros ao estrangeiro. Compele todas as nações a apropriarem o modo de produção da burguesia, se não quiserem arruinar-se; compele-as a introduzirem no seu seio a chamada civilização, i. é, a tornarem-se burguesas. Numa palavra, ela cria para si um mundo à sua própria imagem.

Ou seja, para dizer que nem mesmo o ódio às invasões estrangeiras bárbaras foi incapaz de opor barreiras ao capitalismo e sua expansão, destacando novamente como se lê no Manifesto, “a burguesia... pelo barateamento dos preços de suas mercadorias...deita por terra as muralhas da China, e ...força a capitulação ao mais obstinado ódio bárbaro ao estrangeiro”. 

 

Não foi por “ódio ao opressor” que a URSS e os aliados derrotaram o nazi fascismo, embora façam por merecer, mas por ser contra a expropriação do que é do povo, pelo reconhecimento da luta e do que herdamos dos nossos antepassados, e principalmente pelo que pode significar para o presente e o futuro dos que de nós dependem e amamos, é por isso que lutamos para não perder nossa Nação, é portanto, por amor que podemos levantar as muralhas,  apesar dos trabalhadores estarem sem a propriedade de nada, além da sua força de trabalho, ainda lhes resta também a propriedade do território, das riquezas da nação e do que é nacional, como propriedade social e coletiva dos brasileiros e especialmente dos trabalhadores brasileiros que a construíram, mesmo que partes dela sejam, por um tempo, propriedade privada de alguns poucos e por eles muito cobiçada, ou estejam subjugadas e em propriedade de forças forâneas.

 

Creio desnecessário dizer que a Revolução Socialista na China, comandada pelo Partido Comunista, mantêm as Muralhas de pé, deixa, a cada dia que passa, o capitalismo na condição de barbarie e suas atrocidades e guerras de rapina. A China soberana, organiza uma sociedade prospera, cientificamente dirigida, cada vez menos desigual e se apresenta como nação solidária e parceira, com respeito às demais nações, resistindo aos ataques e guerras de saque imperialista, contra seu país e às nações que lutam por sua liberdade do jugo dos monopólios e conglomerados que hoje submetem as nações e povos de sua periferia. O capitalismo imperialista não se expande mais pela eficiência e nem pelos produtos baratos, força que empurrava nações à superação de seus atrasos civilizatórios, ao contrário, tratam de impor sua hegemonia pela força, pela corrupção, para colocar produtos com sobrepreços abusivos, empréstimos e créditos a juros escorchantes, sufocando a indústria nativa, destruindo empregos e empresas pela força e aquisições para retirar os concorrentes do mercado, ou seja, invadem os mercados não pela concorrência livre entre produtores, mas pela imposição de suas empresas como monopólios, estrangulam a concorrência para dominar mercado, saqueiam reservas minerais e petrolíferas, enquanto promovem em campanhas mentirosas, orquestradas e bilionárias ou em golpes e assassinatos aos líderes fabricados, pequeno burgueses de direita ou maquiados de esquerda, para espargir em discursos reacionários seus ódios e disputas divisionistas, para, com o povo e a nação dividida, impor seus interesses forâneos e absurdamente gananciosos e predadores. 

Creio desnecessário dizer que coube ao proletariado Chinês, comandado pelos comunistas, e aos seus aliados a luta para expulsar os invasores, reerguer a indústria e a economia com base na moderna ciência e tecnologia, recuperar a história milenar da China e defender sua cultura e seus melhores valores tradicionais, para levantar uma vigorosa revolução de libertação, que caminha a passos firmes em direção a uma economia socialista avançada.

Mas também não foi diferente na Russia socialista, ou mesmo na pequena e heróica Cuba, em que os comunistas recuperaram o que havia de melhor em sua formação histórica como Nação, seus mártires, sua cultura, seus símbolos, para unir todas as suas forças e erguer seu povo e levar adiante sua independência e progresso nacional, mesmo que modesto, mas para todos, contra os bloqueios criminosos, contra as tentativas de promover o divisionismo em seu território, erguendo muralhas e trincheiras revolucionárias que se sustentam na cultura, na experiência e na unidade nacional contra o império e suas elites reacionárias.

Apenas para recordar cito, como muito bem apontou Josef Stalin em seu último discurso em 1952, após a derrota do nazi fascismo e diante dos representantes de todos os partidos comunistas do mundo, que quando a burguesia abandona as bandeiras da democracia e da independência nacional cabe ao partido do proletariado levantar estas bandeiras e levá-las à vitória, vamos ao autor: 

 

Merecem atenção especial os partidos comunistas, democráticos ou operário-camponeses que ainda não chegaram ao poder e continuam atuando sob o tacão das leis draconianas burguesas. Obviamente, para eles é mais difícil atuar. Entretanto, não é tão difícil quanto era para nós, comunistas russos, nos tempos do tzarismo, quando os mínimos progressos eram fortemente criminalizados. Todavia, os comunistas russos resistiram, não temeram as dificuldades e alcançaram a vitória. A mesma coisa ocorrerá a esses partidos.

Por que, em todo caso, para esses partidos não será tão difícil atuar, em comparação com os comunistas russos do período tsarista?

Em primeiro lugar, porque eles têm diante dos olhos os exemplos da luta e dos êxitos da União Soviética e dos países democrático-populares. Eles podem, portanto, aprender com os erros e acertos desses países e, assim, facilitar sua atuação.

Em segundo lugar, porque a própria burguesia, principal inimiga do movimento emancipador, mudou drasticamente, tornou-se mais reacionária, perdeu seus vínculos com o povo e, assim, enfraqueceu-se. Naturalmente, essa situação também deve facilitar a atuação dos partidos revolucionários e democráticos.

Antes, a burguesia permitia-se posar de liberal, defendia as liberdades democrático-burguesas e, assim, angariava popularidade junto às massas. Hoje não resta um vestígio sequer desse liberalismo. Não existem mais as assim chamadas “liberdades individuais”: os direitos individuais só são reconhecidos aos donos do capital, e os demais cidadãos são considerados matéria humana bruta, útil apenas para ser explorada. O princípio da igualdade de direitos entre as pessoas e as nações foi pisoteado e substituído pelo princípio da plenitude de direitos a uma minoria de exploradores e de sua ausência à maioria explorada dos cidadãos. A bandeira das liberdades democráticas burguesas foi jogada fora. Penso que cabe a vocês, representantes dos partidos comunistas e democráticos, recolhê-la e conduzi-la adiante, se vocês querem atrair para si a maioria do povo. Não há mais ninguém que possa fazê-lo.

Antes, a burguesia julgava-se líder das nações, cujos direitos e independência defendia e colocava “acima de tudo”. Hoje não resta um vestígio sequer desse “princípio nacional”: a burguesia vende por dólares os direitos e a independência das nações. A bandeira da independência e da soberania nacionais foi jogada fora. Não há dúvida de que cabe a vocês, representantes dos partidos comunistas e democráticos, recolhê-la e conduzi-la adiante, se vocês querem figurar como os patriotas de seus países e tornar-se a força dirigente das nações. Não há mais ninguém que possa fazê-lo.

É assim que a situação apresenta-se atualmente.

Naturalmente, todas essas circunstâncias devem facilitar a atuação dos partidos comunistas e democráticos que ainda não chegaram ao poder.

Há, portanto, todos os motivos para contar-se com o êxito e a vitória dos partidos irmãos nos países dominados pelo capital.

Vivam nossos partidos irmãos!

Saúde e vida longa a seus líderes!

Viva a paz entre os povos!

Abaixo os incendiários de guerra!

(Discurso na Sessão de Encerramento do XIX Congresso do PCUS

J. V. Stálin - 14 de Outubro de 1952)

 

Deveria então Breno perguntar se a China, Russia ou Cuba, ou Coreia e India, deveriam abrir mão de colocar como tarefa central a luta por sua independência nacional.

 

  Breno perderia seu tempo em tentar convencer os trabalhadores Chineses, Russos ou Cubanos que abrissem mão de colocar com centralidade “a questão nacional” em oposição, ou secundariamente à “questão de classes”.

 

Deveria perguntar Breno se o proletariado (ou os trabalhadores) destes países, ao verem suas elites nacionais, na totalidade ou parte delas, claudicarem ou traírem suas nações, se os proletários e seu partido, deveriam abrir mão da luta de seu povo pela independência nacional contra a ingerência estrangeira e as tentativas anexionistas do império ou de desmonte de suas economias para subordiná-las como território, ou mercado, como reserva de minérios, como reserva de força de trabalho ou simplesmente por ver em sua libertação exemplo para os demais que eles escravizam e submetem.

 

Deveria, mas porque Breno não se pergunta? 

 

Por que se fizer a pergunta certa vai encontrar a resposta certa: por que em tempos de luta contra os monopólios imperialistas, em sua fase decadente e apodrecida, assim como já se lê no Manifesto a quase dois séculos atrás, as demais classes dominantes vão se proletarizando e tendem a defender não o seu interesse imediato, mas o seu interesse futuro, no caso, o interesse em comum com o proletariado de defesa da Nação. Vejamos como está dito no Manifesto:

 

...Por fim, em tempos em que a luta de classes se aproxima da decisão, o processo de dissolução no seio da classe dominante, no seio da velha sociedade toda, assume um carácter tão vivo, tão veemente, que uma pequena parte da classe dominante se desliga desta e se junta à classe revolucionária, à classe que traz nas mãos o futuro. Assim, tal como anteriormente uma parte da nobreza se passou para a burguesia, também agora uma parte da burguesia se passa para o proletariado, e nomeadamente uma parte dos ideólogos burgueses que conseguiram elevar-se a um entendimento teórico do movimento histórico todo.

De todas as classes que hoje em dia defrontam a burguesia só o proletariado é uma classe realmente revolucionária. As demais classes vão-se arruinando e soçobram com a grande indústria; o proletariado é o produto mais característico desta.

Os estados médios [Mittelstände], o pequeno industrial, o pequeno comerciante, o artesão, o camponês, todos eles combatem a burguesia para assegurar, face ao declínio, a sua existência como estados médios. Não são, pois, revolucionários, mas conservadores. Mais ainda, são reaccionários, procuram fazer andar para trás a roda da história. Se são revolucionários, são-no apenas à luz da sua iminente passagem para o proletariado, e assim não defendem os seus interesses presentes, mas os futuros, e assim abandonam a sua posição própria para se colocarem na do proletariado.

O lumpen proletariado, esta putrefacção passiva das camadas mais baixas da velha sociedade, é aqui e além atirado para o movimento por uma revolução proletária, e por toda a sua situação de vida estará mais disposto a deixar-se comprar para maquinações reaccionárias.

 

Mas para Breno é absurdo colocar com centralidade a questão nacional exatamente porque não entende nada da “questão de classes”, principalmente da classe que ele alega defender ou pertencer, os trabalhadores, o proletariado, pelo simples fato que qualquer trabalhador e qualquer proletário saberia dizer que, se devemos lutar para abolir a propriedade privada dos meios de produção das mãos da burguesia, que já não é mais capaz de desenvolver as forças produtivas, mas simplesmente sobrevive as custas do capital rentistas de forma cada vez mais parasitária e anti social, porque deveríamos então abrir mão da propriedade da Nação, do nosso território, das nossas riquezas naturais, da nosso mercado, das propriedades que pertencem aos brasileiros, da nossa cultura e da nossa história? Porque não deveríamos defender que o Brasil pertence aos brasileiros, e principalmente a quem trabalha, produz e constrói esta nação?

 

Que relação então deve ter um revolucionário, ou melhor, um partido revolucionário com os trabalhadores, com o proletariado? Vamos novamente ao Manifesto para dar uma luz ao Breno, ou jogar uma pá de sais no pântano em que se lambuza...

 

Em que relação se encontram os comunistas com os proletários em geral?

Os comunistas não são nenhum partido particular face aos outros partidos operários.

Não têm nenhum interesse separado dos interesses do proletariado em geral.

Não estabelecem nenhum princípio particular segundo os quais queiram moldar o movimento proletário.

Os comunistas diferenciam-se dos demais partidos proletários apenas pelo facto de que, por um lado, nas diversas lutas nacionais dos proletários eles acentuam e fazem valer os interesses comuns, independentes da nacionalidade, do proletariado todo, e pelo facto de que, por outro lado, nos diversos estágios de desenvolvimento por que a luta entre o proletariado e a burguesia passa, representam sempre o interesse do movimento total.

Os comunistas são, pois, na prática [praktisch], o sector mais decidido, sempre impulsionador, dos partidos operários de todos os países; na teoria, eles têm, sobre a restante massa do proletariado, a vantagem da inteligência das condições, do curso e dos resultados gerais do movimento proletário.

O objectivo mais próximo dos comunistas é o mesmo do que o de todos os restantes partidos proletários: formação do proletariado em classe, derrubamento da dominação da burguesia, conquista do poder político pelo proletariado.

As proposições teóricas dos comunistas não repousam de modo nenhum em ideias, em princípios, que foram inventados ou descobertos por este ou por aquele melhorador do mundo.

São apenas expressões gerais de relações efetivas de uma luta de classes que existe, de um movimento histórico que se processa diante dos nossos olhos. A abolição de relações de propriedade até aqui não é nada de peculiarmente característico do comunismo.

 

Interessante notar que o proletariado é internacional, inter, isto é, entre: internacional (entre nações). Expressa reciprocidade; ao mesmo tempo que: inter-relação (relação mútua). Há quem prefira entender, como quer a grande burguesia rentista globalizante, que para o domínio do grande capital não devem existir nem fronteiras nem nações ou Estados Nacionais que se oponham à dominação da sua Nação ou do seu Estado imperial. Mas acredite Breno esse não é o interesse de nenhum trabalhador de qualquer nacionalidade ou canto do planeta onde exista identidade nacional.

 

Também não será com fugas infantis que vamos erguer a luta revolucionária, nem na periferia e nem no centro, será encarando os inimigos atuais do Brasil e do povo brasileiro com coragem e ousadia, focando em retirar do poder a horda fascista e corrupta de Bolsonaro e seus milicianos, desmistificando a polarização perversa de quem se retro alimenta do atraso e recolocando o Brasil no rumo do seu desenvolvimento em direção ao socialismo.

 

Queremos e vamos, sim Breno, libertar a classe trabalhadora e o Brasil dos seus opressores, mas não há como fazê-lo sem lutar pela Democracia e sem lutar pela Independência Nacional. E como não há Democracia com submissão do Estado Nacional a interesses monopolistas forâneos, a questão nacional ou da independência nacional é questão democrática central, o fascismo de Bolsonaro não é para colocar o Brasil acima de tudo, é para subordinar o Brasil aos ditames da bandeira americana que ele reverencia e às elites mais retrogradas dos EUA, para escancarar o Brasil para seus conglomerados e bancos, derrotar Bolsonaro para garantir a democracia e a soberania do Brasil, de preferência com todos os aliados que esta luta permitir e tivermos capacidade de atrair, pelo simples fato que assim será melhor para os trabalhadores e não para esta ou aquela parcela decadente da elite nacional. 

 

Os trabalhadores existem Breno, tem interesses estratégicos, democráticos, nacionais e internacionais, mais definidos que as demais classes, são os trabalhadores de fato o futuro e seu partido deve ser a vanguarda da nova sociedade. Você pode não entender Breno, mas os trabalhadores sabem a importância da Independência e da Democracia  para o Brasil. Não há nem haverá partido mais dos trabalhadores, mais democrático e mais patriótico do que o partido dos comunistas. 

 

Se precisar de mais “SAIS” avise que providenciamos mais alguma coisa.

 

 

 

Miguel Manso

Engenheiro Eletrônico formado pela EESC USP.

30 de julho de 2021

 

Para honrar os 554 mil brasileiros vítimas da Covid e nossa luta FORA BOLSONARO!

 

 

AO MEU QUERIDO IRMÃO DR. GASPAR,

VÍTIMA DO GENOCÍDA BOLSONARO,

QUE FARIA NESTE 29 DE JULHO SEUS 74 ANOS DE IDADE,

 LUTOU EM FAVOR DOS QUE PRECISAVAM DE CUIDADOS MÉDICOS,

MORREU NA TRINCHEIRA,

VAMOS VENCER MANO,

NÃO POR ÓDIO OU VINGANÇA,

POR AMOR AO NOSSO POVO E AO BRASIL!