Bolsonaro ataca ministros do STF e TSE: 'querem me tornar inelegível e eleger seu candidato'

Em entrevista à Jovem Pan, Jair Bolsonaro, que está em Moscou, voltou a usar a narrativa da "canetada" do Judiciário contra ele

Bolsonaro ataca ministros do STF e TSE: 'querem me tornar inelegível e eleger seu candidato'

Bolsonaro ataca ministros do STF e TSE: 'querem me tornar inelegível e eleger seu candidato'

Em entrevista à Jovem Pan, Jair Bolsonaro, que está em Moscou, voltou a usar a narrativa da "canetada" do Judiciário contra ele

 

 

www.brasil247.com - Ministros do STF Luís Roberto Barrosso, Edson Fachin, e Alexandre de Moraes, e Jair Bolsonaro Ministros do STF Luís Roberto Barrosso, Edson Fachin, e Alexandre de Moraes, e Jair Bolsonaro (Foto: ABr | Alan Santos/PR)

  

 

247 - Após criticar várias vezes instituições como o Supremo Tribunal Federal (STF) e fazer ameaças de golpe, Jair Bolsonaro (PL) afirmou, nesta quarta-feira (16), que ministros da Corte querem torná-lo inelegível, mas "na base da canetada", segundo ele. 

"Agora, o que fica da ação desses três ministros do STF, me parece que eles têm um interesse, né? Primeiro, buscar uma maneira de me tornar inelegível, na base da canetada. A outra, é eleger o seu candidato", disse em entrevista à Jovem Pan.

Bolsonaro fez referência aos ministros Alexandre de Moraes, Edson Fachin e Luís Roberto Barroso, que também ocupam cargos no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). 

"Lamentavelmente, isso cada vez mais se torna bastante transparente para todo o Brasil (...) e a ação desses três ministros contro [o aplicativo de mensagem] Telegram? Baseado em quê? Fake news? Mentiras? Isso daí é muito esquisito", acrescentou, em seguida", disse. 

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Investigações

Bolsonaro é alvo de investigação no STF no âmbito do inquérito que investiga a atuação de milícias digitais. No começo do mês, Moraes autorizou o compartilhamento de provas do inquérito sobre o vazamento de dados sigilosos do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) por Bolsonaro com as investigações sobre a atuação de uma milícia digital contra a democracia e instituições, como o próprio STF.

O ministro também determinou que a Procuradoria-Geral da República (PGR) se manifeste, em 15 dias, acerca do relatório apresentado pela Polícia Federal (PF) sobre a 'live', de  29 de julho do ano passado, quando Bolsonaro divulgou informações falsas sobre as urnas eletrônicas.