Notícias de domingo -25/08/2024 

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Edição de Chico Bruno

 

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ISTOÉ: Teremos outro como ele?

Ousado como poucos, Silvio Santos, o homem que colocou o Brasil na tevê, deixou um legado a revolucionar a publicidade, a comunicação, o varejo e o comportamento da própria sociedade brasileira, ao reunir e seduzir famílias de todas as classes com seu carisma inigualável. Com ações de marketing inovadoras, soube como ninguém combinar a imagem celebridade acessível à de homem simples de sucesso. Sua genialidade fará falta às mídias do futuro. 

Manchetes dos jornais

Valor Econômico – Não circula aos domingos

O ESTADO DE S.PAULO – Escolarizada, geração Z encara desemprego e informalidade

O GLOBO – Tráfico e milícia cobram pedágio para campanha e lançam candidatos

FOLHA DE S.PAULO – Juiz suspende perfis de Plabo Marçal até o fim das eleições

CORREIO BRAZILIENSE – Os desafios para manter profissionais de TI no país

Destaques de primeiras páginas, fatos e bastidores mais importantes do dia

Geração Z - O senso comum diz que os jovens da geração Z (nascidos entre 1997 e 2010) mudaram as relações com trabalho e empregadores. Como a economia global passa por fase de baixa desocupação, eles podem, em tese escolher empregos. Mas é difícil imaginar um cenário tão promissor para todos os jovens brasileiros, sobretudo os das camadas sociais mais baixas. Jovens das classes C,D e E estão mais escolarizados, mas enfrentam desemprego, informalidade e são menos estimulados. Para analistas, um ensino médio forte diminuiria a desigualdade.

Crime e política - Investigações policiais e depoimentos revelam a incustração das milícias e das duas maiores facções tráfico nas eleições de 2024. No Rio, pessoas condenadas por integrarem milícias estão disputando vagas nas Câmaras municipais. Em estados como Ceará e Pará, o Comando Vermelho cobra pedágio de até R$ 60 mil para autorizar campanha de aspirantes a vereador e prefeito em territórios que controla. Em São Paulo, a Inteligência da PM captou movimentações do Primeiro Comando da Capital para apoio, mediante pagamento, e financiamento de candidaturas próprias em seis municípios, e vê "indícios palpáveis" de articulação política do crime em outras cidades. 

Ordem na casa - A Justiça Eleitoral determinou a suspensão dos perfis do candidato Pablo Marçal (PRTB) em redes sociais até o final das eleições.  decisão, em caráter liminar, foi concedida em ação movida pelo PSB, partido da também candidata Tabata Amaral, e atinge as contas do influenciador nas redes Discord, Facebook, Instagram, Meta, TikTok e X (ex-Twitter), além de seu site oficial. Marçal reagiu à decisão, desafiou a Justiça ao pedir pressão contra o que chama de sistema, criou novas contas nas redes, cobrou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) a agir e falou em "perseguição" na disputa à prefeitura paulistana. O juiz eleitoral Antonio Maria Patiño Zorz acolheu o argumento de que Marçal cometeria abuso econômico ao promover cortes monetizados. Os cortes são trechos de entrevistas, sabatinas, participações em debates e outros vídeos que depois são postados em redes sociais. Eles são a chave da popularidade digital de Marçal. O influenciador promove competições de cortes de vídeos com direito a remuneração aos seguidores. Marçal pode agora recorrer contra a decisão ao Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo.

Desafio - Até 2025, o Brasil precisaria contratar 530 mil profissionais de Tecnologia da Informação (TI). Mas o país enfrenta dificuldades para preencher essa lacuna. Baixa formação de mão de obra e melhores ofertas de emprego no exterior são alguns dos fatores que explicam essa carência no mercado nacional. Somente no Distrito Federal, onde a administração pública lida com informações estratégicas, há necessidade de contratar 100 mil trabalhadores. “Se não tomarmos medidas, esse déficit continuará crescendo. Veremos cada vez mais profissionais júnior, sem experiência, no mercado nacional”, prevê Ciro Jacob, CEO do RH 360.

Lula e Petro cobram atas da Venezuela - Em comunicado conjunto, os presidentes do Brasil e da Colômbia reiteram a necessidade de acessar os dados da eleição ocorrida em julho. E condenam sanções unilaterais ao regime de Nicolás Maduro.

Lula faz primeiras participações na campanha de Boulos - O presidente Lula (PT) fez as primeiras participações pública na campanha de Guilherme Boulos (PSOL). Na manhã deste sábado, em São Paulo, Lula e Boulos fizeram um comício no Campo Limpo, bairro da Zona Sul da cidade onde mora o candidato psolista. À tarde, o ato foi em São Miguel, na Zona Leste. Lula discursou pouco depois do meio-dia no Campo Limpo e relembrou o primeiro encontro com Boulos: — Conheci o Boulos fazendo protesto na frente da minha casa, em 2005. Cheguei em casa tinha umas barracas e me disseram que era o MTST — afirmou o presidente. — Eu poderia ter rompido com o Boulos, chamado ele de invasor de terras, mas resolvi me aproximar. Essa cidade teve a primeira experiencia de administração social com a Erundina, depois Marta e depois Haddad. Boulos será a síntese do que os três fizeram — concluiu.

Raposa Marçal - Ao participar do comício de Guilherme Boulos, ontem, em São Paulo, o presidente Lula foi incisivo ao defender que os paulistanos escolham pessoas relacionadas à política. “Tem raposa por aí. No dia seguinte, não tem nem raposa, nem galinheiro”. Citou Jânio Quadros e Fernando Collor que fizeram campanha negando a política e não terminaram seus  mandatos. Referia-se ao candidato do PRTB, Pablo Marçal.

O livro de Heráclito - Até o final do ano, a política nacional será brindada com as memórias do ex-senador e ex-deputado Heráclito Fortes. Ele está escrevendo “A Casa”. Detentor de uma capacidade de guardar detalhes dos fatos que participou e observou, ninguém tem dúvidas de que será um sucesso. A casa do político, em Brasília, foi cenário de acordos e reuniões que marcaram a história do Brasil. Hoje, ele está radicado em São Paulo.

Fundos de pensão sob tensão -  Em suas conversas mais reservadas, diretores de fundos de pensão mostram preocupação com a proposta discutida pelo governo, de levar essas instituições a investirem nos projetos de infraestrutura. Afinal, esses fundos, conforme alertou um diretor na semana passada, têm que aplicar seus recursos em projetos que “deem retorno” e obras do PAC não são exatamente algo que proporcionem rendimentos nos moldes de aplicações financeiras. Ninguém esquece que, nos governos anteriores de Lula e Dilma, esses investimentos terminaram alvo de uma CPI. Por isso, enquanto alguns técnicos puderem empurrar esse modelo com a barriga, muitos farão.

Candidatura de Marçal pode ser cassada - O candidato à prefeitura paulistana Pablo Marçal (PRTB) pode ter a candidatura cassada caso fique comprovado o envolvimento dele no pagamento de cortes (vídeos curtos para publicação em redes sociais) feitos por apoiadores de sua campanha, segundo especialistas em direito eleitoral ouvidos pela Folha. Em um processo de investigação eleitoral aberto a pedido do PSB, da candidata Tabata Amaral, o juiz Antonio Maria Patiño Zorz acolheu o argumento de que há indícios de que Marçal esteja cometendo abuso econômico ao promover os cortes monetizados e concedeu medida liminar para suspender os perfis em redes sociais usados para esse fim. "Conste que há documento demonstrando que um dos pagamentos proveio de uma das empresas pertencentes ao requerido Pablo, o que pode configurar uma série de infrações", escreveu o juiz na decisão divulgada neste sábado (24).

Segurança é a 'prioridade' mais citada pelos cariocas - A última pesquisa Datafolha sobre o cenário eleitoral do Rio reforça a importância da segurança pública na disputa municipal da cidade. Para 31% dos pesquisados pelo instituto, a área deve ser a principal preocupação do futuro prefeito. Além disso, 70% dos eleitores da capital fluminense avaliam sentir-se muito mais inseguros nas ruas à noite, em comparação com a imagem de um ano atrás. Na população em geral da cidade, 18% dizem que se sentem um pouco inseguros e 10% dizem que estão mais ou menos seguros. Apenas 2% relatam sentir-se muito mais seguros. A percepção de insegurança nas ruas à noite é ainda maior entre as mulheres. De acordo com a pesquisa, 77% delas apontam ter muito mais insegurança, em comparação com 62% dos homens. Entre os eleitores do candidato do PL, Alexandre Ramagem, essa taxa é de 82%. Entre os que declaram intenção de voto no prefeito Eduardo Paes (PSD), 64% compartilham o mesmo sentimento de insegurança.

Pets atuam como cabos eleitorais - Espaços normalmente reservados a padrinhos políticos, familiares ou apoiadores, campanhas de rua e até mesmo o staff que costuma acompanhar candidatos em debates passaram a dar lugar também aos pets, que têm ajudado seus tutores a ganhar, senão o voto, pelo menos a simpatia dos eleitores. Os animais conquistaram espaço também nas redes sociais dos postulantes e, assim, fazem as vezes de cabo eleitoral. A tática, dizem estrategistas políticos, sensibiliza o eleitorado e tem sido cada vez mais explorada nas campanhas. Nos planos de governo, os projetos vão de criação de abrigo para animais que sofrem maus-tratos, com remuneração para protetores e ONGs, passando por inauguração de hospitais veterinários até a ampliação de serviços de castração e microchipagem.

Campanha no Rio começa fria nas ruas e nas redes sociais - A campanha eleitoral para prefeitos e vereadores começou oficialmente em 16 de agosto. Mas um eleitor carioca desavisado pode nem ter notado. As ruas do Rio de Janeiro ainda não receberam aquela enxurrada de candidatos e seus cabos eleitorais distribuindo santinhos, agitando bandeiras e pedindo votos. Ainda faltam 42 dias para o primeiro turno, tempo que os candidatos precisarão otimizar para conquistar o eleitorado. Articuladores do prefeito Eduardo Paes (PSD) acreditam que o prefeito se beneficia se a corrida eleitoral for disputada até outubro em ritmo lento. Líder isolado nas pesquisas, o candidato à reeleição viu sua vantagem crescer e a aprovação de seu governo permaneceu estável. De acordo com a última pesquisa realizada pelo Datafolha no início da campanha eleitoral, o nível atual de aprovação de Paes é próximo ao que ele tinha quando foi reeleito em 2012.