Pesquisa XP: governo Bolsonaro é ruim ou péssimo para 54%. Só 23% aprovam
Pesquisa XP: governo Bolsonaro é ruim ou péssimo para 54%. Só 23% aprovam
Por Hora do Povo
Reprodução
É a pior avaliação do governo desde o início da série. Lula, Ciro, Doria, Moro e Mandetta derrotam Bolsonaro no segundo turno
A XP Investimentos divulgou, nesta terça-feira (17/8), a avaliação do governo Bolsonaro. De acordo com o levantamento, 54% dos eleitores dizem considerar a gestão bolsonarista “ruim” ou “péssima”, contra 52% em julho. Por outro lado, entrevistados que veem o governo como “bom” ou “ótimo” caíram de 25% em julho para 23%.
Os números são os piores desde o início da série. O crescimento dos que acham o governo ruim ou péssimo é constante desde outubro de 2020, quando 31% achavam o governo Bolsonaro ruim ou péssimo.
A piora da avaliação do governo Bolsonaro está relacionada ao fracasso no combate à pandemia e aos escândalos de corrupção na compra das vacinas, mas onde está piorando rapidamente a avaliação do governo é na situação econômica do país.
O grupo dos que acham que a economia do país está no caminho errado cresceu 4 pontos e chegou a 63% dos dos entrevistados.
A expectativa dos entrevistados em relação ao restante do mandato de Bolsonaro também não para de piorar. Na última pesquisa 50% dos entrevistados achavam que ela era negativa, agora são 52%. Já os que ainda estão otimistas caíram de 30% para 28%.
ELEIÇÕES DE 2022
Na avaliação eleitoral, Bolsonaro caiu dois pontos e Lula subiu dois pontos, indo de 38% para 40% e Bolsonaro caiu dois pontos, indo de 26% para 24%. Ciro Gomes cresceu de 9% para 10%. Nos cenários de segundo turno, Lula, Ciro, Doria, Moro e Mandetta derrotam Bolsonaro. Lula teria 51% e Bolsonaro 32%. Ciro cresceu e teria 44% e Bolsonaro ficaria com 32%, Doria aparece com 37% e Bolsonaro ficaria com 35%, Moro teria 36% e Bolsonaro, 30% e Mandetta teria 38% e Bolsonaro perderia com 34% dos votos.
Entre os entrevistados, 61% disseram que não votariam em Bolsonaro de jeito nenhum, ante 45% de Lula. A pesquisa tem margem de erro de 3,2%. Para dar forma aos dados coletados, foram feitas 1 mil entrevistas, espalhadas por todo o país. Os contatos ocorreram entre os dias 11 e 14 deste mês.