JOÃO VICENTE GOULART: As babás do deputado
Não bastasse a incompetência do filhinho do papai, presidente da Comissão de Relações Internacionais, deputado Eduardo Bolsonaro, ex-futuro embaixador em Washington, com a idiotice que lhe é revelada no que tange a política externa, pois pensa que ainda está no jardim de infância, cuidado por suas babás, é de uma inconsequência total, reflexo do governo que temos.
JOÃO VICENTE GOULART: As babás do deputado
Por João Vicente Goulart – Não bastasse a incompetência do filhinho do papai, presidente da Comissão de Relações Internacionais, deputado Eduardo Bolsonaro, ex-futuro embaixador em Washington, com a idiotice que lhe é revelada no que tange a política externa, pois pensa que ainda está no jardim de infância, cuidado por suas babás, é de uma inconsequência total, reflexo do governo que temos.
Brincando no twiter de mocinho, escancarando países e povos independentes, mostra que esta atitude de menino mimado, não condiz com a postura que o Estado brasileiro necessita, e não representa a opinião da Nação.
Ora, sabemos que jabuti não sobe em árvore, e quando o presidente da comissão de Relações Internacionais, que representa o povo brasileiro diz o que diz, é sem dúvidas um afronte ao maior parceiro comercial do Brasil, a China.
O despreparado deputado disse: “o governo Bolsonaro declarou apoio à aliança com os americanos para um 5G seguro, sem espionagem da China”; e que “o programa ao qual o Brasil aderiu pretende proteger seus participantes de invasões e violações de informações. Isso ocorre com repúdio a entidades classificadas como agressivas e inimigas da liberdade, a exemplo do Partido Comunista da China”.
Entram então em ação as babazinhas do menino, Mourão por um lado, desacreditando o Congresso Nacional, como se o mesmo fosse apenas uma ONG e não um dos poderes do Estado Brasileiro, e por outro lado o submisso “Beato Salú”, o ministro de relações internacionais Ernesto Araújo, que em vez de ficar calado, sai em defesa da barbárie diplomática cometida por seu protegido palaciano, como bom subserviente do Palácio do Planalto, condenando depois dessa vergonhosa gafe internacional, o próprio embaixador da China, Yang Wanming.
Os brasileiros estão fartos das vergonhas internacionais pelas quais a Nação vem sendo desmoralizada, no mundo inteiro, pela política externa da capitania hereditária.
A pólvora contra as palavras e a diplomacia com o novo governo americano, com a China e com a União Européia, parece não ser a adequada. Estão usando pólvora negra, aquela pólvora que pode explodir antes, na cara de quem a usa.
Ufa, ainda bem que a terra é plana, existe um precipício como horizonte.
Por João Vicente Goulart-IPG, Diretor Instituto João Goulart.