O ex-governador Rollemberg, dono do partido, pode trair Parente e coloca suas fichas na filiação do senador do Podemos para cabeça de chapa e facilitar sua candidatura a deputado federal

O lançamento da candidatura de Rafael Parente a governador do Distrito Federal parece mais uma peça folclórica da política. Marcada para hoje, a solenidade será um teatro do presidente do PSB-DF. Nos bastidores, tenta convencer o senador José Antônio Reguffe (Podemos) a ir para o PSB e ser o cabeça de chapa.

Como se sabe, a grande preocupação do xerife Rolemberg é conseguir um escudo de deputado federal pois sabe que sem mandato, muitos “amigos” somem. Com Reguffe, o ex-governador acredita que teria mais chances de conseguir uma cadeira na Câmara dos Deputados

Para tentar pavimentar o caminho para a Câmara, não hesitou em estimular que a senadora Leila Barros fosse queimada em fogo brando, enquanto articulava a vinda do desconhecido Rafael Parente para o PSB.

Mal sabia ele que a senadora Leila já ia sair do partido porque tinha em mãos pesquisas apontando Rolemberg como o ex-governador mais rejeitado do Distrito Federal.

Rafael acreditou em Rolemberg e acenou com milhões de motivos para “ajudar” na campanha dos “socialistas”.

Rolemberg tem um jeito “bem peculiar” de fazer política e com a articulação para levar Reguffe para o PSB talvez esse jeito especial fique mais claro nos próximos dias.

Como se vê, esse velho jeito de fazer política só serve a um objetivo, que é eleger Rolemberg na sombra de outros como sempre aconteceu quando foi eleito nas rebarbas do PT, mesmo que pra conseguir seu objetivo seja necessário sacrificar ex-aliados como Leila e “novos amigos” como Parente e Reguffe. Quem passou pelo PSB-DF já provou das traições que lá acontecem.

E assim caminha, igual caranguejo um partido que já teve Miguel Arraes, Alencar Furtado, Jamil Haddad, Peniel Pacheco, Ulisses Riedel e tantos outros.