Ministro irá participar de ato em protesto contra golpe militar de 64

Ministro irá participar de ato em protesto contra golpe militar de 64

Ministro irá participar de ato em protesto contra golpe militar de 64

Evento ocorrerá em São Paulo, no 2 de abril, primeiro domingo após a o dia que marca a queda de João Goulart

Evandro Éboli

 

Imagem colorida mostra Silvio Almeida toma posse como ministro dos Direitos Humanos - MetrópolesHugo Barreto/Metrópoles

Entidades, familiares de mortos e desaparecidos políticos e vítimas da ditadura se reunirão num ato que visa “descomemorar” o golpe militar de 31 de março de 1964.

A 3ª Caminhada do Silêncio, organizadas por grupos que formam o Movimento Vozes do Silêncio, realizam o evento, que ocorrerá no 02 abril, primeiro domingo após o 31 de março deste ano.

O ministro dos Direitos Humanos e Cidadania, Silvio Almeida, irá participar da caminhada, que sairá do Parque do Ibirapuera e seguirá até o Monumento em Homenagem aos Mortos e Desaparecidos Políticos. Até o momento está confirmada a presença de Almeida, segundo o ministério.

O ex-deputado Nilmário Miranda, assessor especial de Defesa da Democracia, Memória e Verdade do ministério, também deverá comparecer.

Pela primeira vez, o movimento faz parte do calendário oficial da Prefeitura de São Paulo, que também organiza o ato junto com o Núcleo de Preservação da Memória Política e o Instituto Vladimir Herzog.

O ministro da Defesa, José Múcio, já comunicou aos comandantes das três forças – Exército, Marinha e Aeronáutica – que não haverá comemoração dos militares lembrando o golpe que impôs uma ditadura de 25 anos no Brasil.

Nos últimos quatros anos, na gestão Bolsonaro, era divulgada uma nota, a ordem do dia, exaltando o 31 de março de 1964.