Cientistas russos criam tecnologia de monitoramento de até 500 mil drones simultaneamente
Cientistas russos criam tecnologia de monitoramento de até 500 mil drones simultaneamente
© Foto / Laboratório de Pesquisa da Força Aérea dos EUA
A tecnologia russa é baseada em uma inteligência artificial que pode rastrear simultaneamente até 500 mil drones e terá seu protótipo lançado ainda nesse ano.
"Pesquisadores do Centro de Competências da NTI Geodados e Tecnologias de Geoinformação baseada na Universidade Estatal de Geodésia e Cartografia de Moscou (MIIGAiK, na sigla em russo) desenvolveram uma tecnologia baseada em inteligência artificial que permitirá rastrear no céu a posição e condição de até 500 mil veículos aéreos não tripulados simultaneamente [...]. No final de 2023 ocorrerá o lançamento de um protótipo experimental, que será testado já em 2024", informou a assessoria de imprensa da NTI à Sputnik.
Antes de lançar um drone, é necessário coordenar o voo com diversos serviços, que devem verificar e monitorar todo o processo. Enquanto há 100 veículos aéreos não tripulados sobrevoando uma região ao mesmo tempo, o sistema de monitoramento atual dá conta. Entretanto, quando seu número aumentar para vários milhares, surgirão dificuldades, observa o comunicado.
Com base na estratégia de desenvolvimento de aeronaves não tripuladas, até 2030 o número de sistemas de aeronaves não tripuladas que serão vendidos no mercado russo é estimado em mais de 180 mil unidades. Haverá necessidade de um sistema capaz de processar dados de um grande número de drones: por exemplo, detectando rapidamente desvios da missão de voo planejada, entrada em áreas proibidas e aproximações perigosas entre os dispositivos.
"Estamos desenvolvendo uma abordagem fundamentalmente diferente da dominante no mercado [...], criamos ferramentas de desenvolvimento que nos permitem implementar os procedimentos de processamento de dados mais complexos [...] e obter o produto final que resolve um problema específico de aplicação com custos mínimos", disse o gerente do projeto, Oleg Gvozdev.