Israel: 4ª eleição em dois anos está prevista para acontecer em 23 de março

46º reunião do Conselho de Direitos Humanos da ONU; líderes mundiais discutem as mudanças climáticas; destaques desta segunda-feira (22/02)

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ANA PRESTES

 

- O final de semana foi agitado na Argentina com a demissão do Ministro da Saúde, Ginés González García, na sexta (19/02), a pedido do presidente Alberto Fernández, após ter sido descoberto um esquema de desvio de vacinas contra a covid-19. O jornal Página 12 trouxe as seguintes aspas de Fernández: “Ginés foi um grande ministro. E, além disso, o adoro. Mas o que ele fez é imperdoável. (...) Eu não tolero coisas assim. Não faço coisas assim. Dirijo meu próprio carro. Quando eu não era funcionário público e me ofereceram para ir à sala VIP sem fila, eu recusei. Como presidente não posso consentir que esses privilégios sejam concedidos”. Pessoas que não faziam parte dos grupos prioritários que estão sendo vacinados, profissionais de saúde e maiores de 70 anos, e que têm relações próximas ao ministro foram vacinadas. No sábado (20/02), assumiu o Ministério, como substituta, a médica Carla Vizzotti, que já trabalhava na pasta na Secretaria de Acesso à Saúde. Ela foi uma das principais articuladoras para trazer a vacina russa Sputnik V para a Argentina. A imprensa argentina está chamando o caso de “Vacinação VIP”. As pessoas teriam sido vacinadas na própria sede do ministério.

- Por falar em vacina russa, a Rússia acaba de registrar sua terceira vacina contra a covid-19. Foi o anúncio do primeiro-ministro Mikhail Mishustin no sábado. Segundo ele, as doses da terceira vacina já estarão disponíveis em março, embora os testes de fase 3 ainda não tenham sido realizados. A notícia foi muito comemorada pelo governo russo, pois a Rússia é hoje o único país que possui três vacinas praticamente prontas. O nome da nova vacina será Kovivak. As outras duas são a Sputnik V e a EpiVacCorona. A diferença da última vacina anunciada é que ela usa a tecnologia tradicional do vírus inativado (partes do próprio vírus Sars-CoV-2 morto), enquanto as outras usam vetores de adenovírus (vetor viral não-replicante de adenovírus de chimpanzé com gene do Sars-CoV-2 inserido), mesma tecnologia da vacina da Oxford/AstraZeneca. A vacina russa Sputnik V, que a princípio foi vista com desconfiança pela comunidade internacional, melhorou sua imagem ao ser validada pela revista científica The Lancet e já está sendo aplicada por aqui na América Latina: na Argentina, na Bolívia e na Venezuela.